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No Dia Mundial dos Felinos, relembre 'gatos' do futebol no Pará e no mundo

Leandrinho vivenciou um dos episódios polêmicos do futebol paraense

Redação Integrada

Nesta segunda-feira (17), é celebrado o Dia Mundial do Gato, sendo que a data foi instituída pelo Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal. 
No futebol, a palavra gato está relacionada a jogadores que, de forma deliberada, adulteram documentos oficiais, geralmente, mudando a idade. No entanto, há quem mude a grafia do nome por motivos variados. 
A reportagem listou casos curiosos. No futebol paraense, o episódio mais emblemático foi em 2000, quando o Clube do Remo denunciou Leandrinho, então jogador do Tiradentes. O caso salvou o Remo de um rebaixamento no Estadual. Relembre este e outros momentos que entraram para o folclore do futebol brasileiro numa época em que viradas de mesa eram comuns: 

Leandrinho 
Em 2000, o Campeonato Paraense foi parar no tapetão. Obtendo péssimos resultados em campo, o Clube do Remo recorreu ao Tribunal de Justiça Desportiva do Pará alegando que a documentação do jogador Leandrinho, do Tiradentes, estava irregular. O Leão queria os pontos da partida em que foi derrotado para o Tigre. Leandrinho foi um dos destaques. O clube azulino viria a escapa da segunda divisão em função de uma virada de mesa pelo caso Leandrinho.  

Sandro Hiroshi
É caso mais famoso no Brasil. Em 1999, a irregularidade do então atacante do São Paulo custou caro ao time tricolor que perdeu quatro pontos no Campeonato Brasileiro. Sandro Hiroshi atuava com documentação falsa.
Na época, reportagens revelaram que a transferência do atleta do Rio Branco para o São Paulo estava irregular porque o jogador tinha o passe preso ao Tocantinópolis. Se não bastasse, descobriu-se que Hiroshi também havia adulterado a idade para poder jogar na base do time. Ele foi suspenso pela CBF e só voltou a jogar em 2000. 

Leandro Lima 
Ex-jogador do Paysandu, tendo atuado na temporada 2019, Leandro Lima teve que lidar com uma turbulência logo no início da sua carreira. Ele disputou torneios de base pela seleção brasileira com a data adultera. Detalhe: ele foi escolhido o destaque do Mundial sub-20, em 2007, mesmo ano que se transferiu para o Porto.  Ele dizia ter nascido em 1987, mas na verdade nasceu em 1985. O nome verdadeiro é George Leandro Abreu de Lima. O falso era Luis Leandro Abreu de Lima.

Vanderlei Luxemburgo 
As primeiras reportagens que citavam Luxemburgo colocavam o seu primeiro nome da seguinte forma: Wanderley. 
Ele, no entanto, foi indiciado pela Polícia Federal sob a acusação de falsidade ideológica. A acusação é de 2000. Durante as investigações, descobriu-se datas divergências de nascimento: 10 de maio de 1952 ou 10 de maio de 1955.
Uma reportagem da "Folha de S.Paulo" defendeu que o treinador adulterou a idade para poder jogar torneios juniores pela seleção brasileira.

Sheik
O nome de batismo do ex-atacante de Flamengo e Corinthians era Marcio. O Emerson vem de uma modificação nos documentos para diminuir em três anos a idade verdadeira. A fraude foi descoberta em 2006 pela Polícia Federal.
O nascimento mudou de 1978 para 1981. O então atleta arcou com uma multa de R$70 mil e prestou serviços comunitários.