Etapa do Taiti do Mundial de surfe é adiada até segunda-feira; Italo encara algoz de Filipinho
As baterias decisivas da etapa do Taiti da WSL, a Liga Mundial de Surfe, foram adiadas pela organização, por causa das condições do mar em Teahupo'o
As baterias decisivas da etapa do Taiti da WSL, a Liga Mundial de Surfe, foram adiadas pela organização, por causa das condições do mar em Teahupo'o, e a próxima chamada está prevista para segunda-feira. A janela abriu na quinta-feira (7) e se estende até sábado (16).
Teahupo'o é conhecida pelas ondas gigantes - e mais perigosas - do circuito. A 11ª e última etapa da temporada regular que vem sendo realizada na Polinésia Francesa definirá os cinco surfistas que disputarão o título mundial em Cloudbreak, em Fiji, entre 27 de agosto e 4 de setembro.
No masculino, após as eliminações do bicampeão mundial Filipe Toledo e de Miguel Pupo - ambos fora do Finals -, três brasileiros permanecem na disputa no Taiti. Atual líder do ranking mundial e em busca do primeiro título da WSL, Yago Dora disputará a vaga com o anfitrião Mihimana Braye, que eliminou na repescagem o japonês Kanoa Igarashi, quarto colocado no ranking. O brasileiro tem lugar assegurado na etapa decisiva em Fiji.
Já Italo Ferreira enfrenta, na terceira bateria das oitavas de final, o indonésio Rio Waida, algoz de Filipinho na repescagem. O brasileiro, campeão olímpico e mundial, é o terceiro colocado no ranking da WLS e, em posição confortável, só depende de si para confirmar sua vaga no top 5 e buscar o segundo caneco no circuito.
Por isso, ele torcerá para o compatriota João Chianca, o Chumbinho, na oitava e última bateria, diante do americano Griffin Colapinto, sexto do mundo e principal ameaça aos surfistas à sua frente. Chianca ocupa a 17ª posição no ranking e não tem chances de se classificar à etapa que definirá o campeão da temporada.
Na sexta-feira, nas últimas disputas nas ondas de Teahupo'o, apenas as mulheres foram para a água. Única representante do Brasil na elite do surfe, Luana Silva foi eliminada na repescagem pela havaiana Bettylou Sakura Johnson e ficou fora do Finals da WSL, que reunirá as cinco melhores do ranking. Mesmo assim, a campeã mundial júnior de 2025 encerrou a temporada na 10ª posição, melhor posto na carreira, e assegurou vaga na elite em 2026.
A australiana Molly Picklum, líder do ranking feminino, as havaianas Gabriela Bryan e Bettylou Sakura Johnson e as americanas Caitlin Simmers e Caroline Marks disputarão o troféu em Fiji.
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