Chelsea goleia Benfica na prorrogação e reencontra o Palmeiras em um jogo de Mundial de Clubes
O Chelsea goleou o Benfica por 4 a 1 na prorrogação das oitavas de final do Mundial de Clubes, no Bank of America Stadium, em Charlotte, e vai enfrentar o Palmeiras em duelo marcado para as 22 horas (de Brasília) da próxima sexta-feira, 4 de julho.
O jogo deste sábado foi marcado por mais uma paralisação por alerta climático. Parou aos 40 minutos do segundo tempo, quando o time londrino vencia por 1 a 0, com gol de Reece James, e voltou quase duas horas depois. Na retomada, os benfiquistas empataram com Di María. Prestianni foi expulso no começo da prorrogação e deixou o Benfica com um a menos. Depois disso, Nkunku, Pedro Neto e Hall marcaram para o lado inglês.
O duelo definido para as quartas de final oferece uma espécie de revanche ao Palmeiras, que foi derrotado por 2 a 1 para o Chelsea na final do Mundial de 2021, ainda no antigo formato do torneio, com pouquíssimos jogos. Aquela edição foi disputada em 2022, por causa da pandemia de covid-19.
Para o lado benfiquista, foi um dia de dupla despedida. Além do adeus ao torneio da Fifa, o time português se despediu de Di María, que fez seu último jogo com a camisa do clube. O atacante argentino vai defender as cores do Rosario Central, seu time de coração na terra natal.
No calor de Charlotte, a dupla europeia fez um jogo de pouca intensidade. Com mais qualidade técnica no elenco, o Chelsea foi o responsável por proporcionar momentos mais interessantes aos espectadores. O volume ofensivo, contudo, não tão grande quanto poderia ser, se levada em conta a grande quantidade de tempo em que a bola permaneceu nos pés dos jogadores do time londrino.
Apoiado pela ofensividade do lateral Cucurella, o lado esquerdo do ataque inglês era o caminho mais recorrente para levar perigo ao goleiro Trubin, que brilhou nas vezes em que as finalizações adversárias foram em direção ao alvo.
Cucurella, Palmer e Pedro Neto pararam em boas defesas do ucraniano do Benfica. Em outra das oportunidades do lateral-esquerdo do Chelsea, quem salvou o time português foi o zagueiro António Costa, ao tirar a bola em cima da linha para evitar o gol.
Praticamente inoperante no ataque, o Benfica só teve alguns ensaios de boas jogadas com Di María durante os primeiros minutos da partida. Não à toa, a partida foi para o intervalo com sete finalizações dos comandados de Enzo Maresca contra apenas uma da equipe dirigida por Bruno Lage.
O Benfica voltou ao segundo tempo tentando ficar mais com a bola e trocou passes com frequência no campo de ataque, porém sem sucesso em perfurar a defesa londrina. Tampouco o Chelsea exibia qualidade na articulação das jogadas. Encontrou o caminho do gol, contudo, na bola parada, quando Reece James bateu uma falta, perto da lateral, direto para o gol e venceu o até então brilhante Trubin.
Quando faltavam cinco minutos para o final do tempo regulamentar, a partida foi paralisada por alerta climático, como já ocorreu em outras partidas do torneio em razão do protocolo de segurança dos Estados Unidos. Conforme determinado pelo Serviço Nacional de Meteorologia americano, é preciso um intervalo de 30 minutos sem a incidência de raios nas proximidades do local para que a partida seja retomada.
Após quase duas horas de paralisação, o jogo foi retomado, e o que se viu foi muito nervosismo, especialmente do lado do Benfica. A tensão, contudo, se transferiu para o lado inglês, quando o árbitro marcou pênalti para o time português, por toque de mão de Gusto dentro da área. Di María converteu.
A decisão foi para a prorrogação, com o clima ainda mais tenso, como mostrou Prestianni ao ser expulso ainda nos primeiros minutos. Com um a mais, o Chelsea pressionou e foi às redes com Nkunku, Pedro Neto e Hall para se classificar.
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