Empreendedorismo: Jovens empresários do Pará avaliam o que leva ao sucesso dos negócios
Membros do Conjove, que este ano completa 35 anos, eles contam o que consideram necessário para ser reconhecido como referência na área de atuação
O Conselho de Jovens Empresários do Estado (Conjove), da Associação Comercial do Pará (ACP), completa 35 anos em 2023. Durante esse tempo, ‘abraçou’ jovens empresários que conseguiram atingir seus objetivos e, agora, compartilham suas experiências e algumas lições sobre o que consideram importante para ser bem-sucedido nos negócios.
Um deles, o diretor da entidade Marcello Verbicaro, por exemplo, está há 5 anos à frente de uma empresa que atua no setor de licitações. Para ele, abrir o próprio negócio é assumir um compromisso com o mercado e seus clientes, medido pelo nível de comprometimento que o time vai ter, primeiro, com a sua própria empresa, e na sequência, isso reverbera aos clientes, gerando confiança e fidelidade. “Mas, apenas o comprometimento sozinho não se sustenta sem um produto de qualidade, um conhecimento técnico diferenciado, uma experiência que faz o cliente economizar e avançar alguns passos de forma mais rápida”, declarou.
“O empreendedor tem a visão da inovação, o empresário que enxerga a oportunidade e sabe como criar o ambiente propício para o negócio acontecer, e o gestor que é fundamental para fazer a máquina rodar com qualidade e entregar o que o cliente espera e precisa, muitas das vezes, algo surpreendente. É nesse ponto que o valor da sua empresa se multiplica. Tudo vai repercutindo no mercado, gerando um aumento e qualificação da base de clientes, e solidificando sua empresa e sua marca", completou.
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“Um dos cenários mais complicados que podemos ver nos dias de hoje, ao falarmos em carreira profissional, é quando vemos pessoas investindo tempo e dinheiro, fazendo cursos e mais cursos na tentativa de encontrarem ou se reorientarem em suas carreiras. Talvez você já tenha entrado em crise achando que seu currículo sempre precisa de mais alguma coisa ou que você talvez não seja bom o bastante. No entanto, não devemos nos esquecer de que tudo o que pensarmos em investir terá que ser precedido pelo elemento da clareza”, diz Benmuyal, também referência no Conselho de Jovens Empresários.
Lamark Santos, que atua há 20 anos no mercado contábil e, atualmente, é diretor no Conjove, ressalta que o empreendedorismo “é a mola propulsora da economia”. Ele lembra que as micro e pequenas empresas correspondem por 30% do Produto Interno Bruto (PIB), o conjunto de produtos, serviços e riquezas produzidas no país.