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Artesãos esperam fazer bons negócios durante o Círio

Feira do Artesanato do Círio deve gerar mais de R$ 600 mil em negócios, segundo o Sebrae

Fabrício Queiroz

A economia criativa deve ser um dos setores mais beneficiados pela retomada das procissões do Círio de Nazaré. Além dos festejos religiosos e da ampla programação cultural que movimenta Belém, a quadra nazarena é uma oportunidade para fazer bons negócios. Nesse cenário, o trabalho de artesãos paraenses fica em evidência durante a realização da Feira do Artesanato do Círio (FAC), que neste ano ocorre de 5 a 11 de outubro, no Porto Futuro.

O projeto do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA) surgiu há mais de três décadas e nos últimos dez anos se transformou ao combinar a Feira do Miriti, específica do artesanato dessa palmeira, com a Feira do Círio, que reunia empreendedores de outros ramos, dando origem à FAC. Mesmo em períodos adversos, o evento desponta como um dos mais representativos para o setor. Somente em 2021, foram mais de R$ 490 mil em negócios e cerca de 50 mil visitantes. Neste ano, a expectativa é que R$ 600 mil sejam gerados.

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A meta da família de Meriane é vender cerca de 6 mil objetos este ano, incluindo os artigos típicos, como promesseiros, rodas gigantes, pássaros, canoas e outros que retratam a vida do ribeirinho, mas também criações próprias, como porta-lápis e porta-caneta feitos com resíduos da casca de miriti envolvidos em latas de alumínio.

“Nós trabalhamos o ano inteiro, mas para a FAC nós começamos desde maio. Como a gente já sabe a demanda do nosso público, passamos todos esses meses nos preparando”, ressalta. Segundo a artesã, a estratégia para obter melhores resultados é apostar nos diferenciais dos produtos com aproveitamento de resíduos e montar pontos em locais estratégicos com grande fluxo de pessoas. “Vai toda a família, um fica na FAC, outro vai para o arraial, outra vai para a praça, a gente se espalha e consegue vender mais”, afirma.

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