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Poder aquisitivo da escola determinou prevenção à covid-19

Escolas visitadas pela Redação Integrada de O Liberal, em diferentes bairros e condições, não apresentavam padrão

Victor Furtado

Dependendo da localidade, condição e poder aquisitivo da escola, os protocolos de prevenção à covid-19 variavam. As particulares ofereciam tratamento diferenciado e todo tipo de proteção era oferecido. Nas públicas, até mesários sem máscaras foram vistos. Até o número de santinhos nas portas era menor nas instituições privadas.

No Colégio Gentil Bittencourt (bairro Nazaré) e no colégio Ideal (bairro Batista Campos), a entrada era condicionada à verificação de temperatura, uso de máscara e higienização das mãos. Havia tapetes higienizantes e o distanciamento era definido por adesivos no chão. As filas eram bem menores. Os voluntários e servidores da Justiça Eleitoral usavam até escudo facial.

Na escola Paulo Maranhão, limite entre os bairros do Guamá e de São Brás, havia uma pequena preocupação com distanciamento. Porém, nada de aferição de temperatura ou faceshield para os trabalhadores das eleições. Não havia fiscalização sobre uso de máscaras.

A escola Nossa Senhora da Conceição Apararecida, no bairro da Pedreira, tem estrutura física mais limitada e não havia qualquer respeito ao distanciamento ou fiscalização. Lá, somente algumas pessoas tinham escudos faciais e foram adquiridos pelos próprios trabalhadores. As filas geravam aglomeração pelo tamanho e falta de espaço.

No bairro do Satélite, a escola Dona Helena Guilhon tinha até trabalhadores sem máscaras, que colocaram apenas na hora em que a equipe de jornalistas apareceu. Essa era uma escola com muitos santinhos na porta. Havia filas curtas, mas ninguém se importando com o distanciamento social.

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