XP era alvo principal de petição que levou à operação no Suno, diz site

Segundo o documento, as especulações sobre o fundo imobiliário HCTR11 tiveram origem na XP Investimentos

O Liberal
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A petição da ação de produção antecipada de provas protocolada pelos advogados da gestora Hectare e que gerou uma operação no Grupo Suno, na última terça-feira (14), tinha um pedido contra a XP Investimentos e dois escritórios de agentes autônomos ligados à corretora, o Rio Capital e o Criteria Invest. De acordo com informações divulgadas pelo site Valor Econômico, o documento aponta a XP como a origem de especulações sobre fundo imobiliário HCTR11, gerido pela Hectare e administrado pela Vórtx.

“Esta medida autônoma de produção antecipada de provas tem por escopo a exibição de relatórios, informações e documentos elaborados pela XP e divulgados internamente entre agentes autônomos de investimento e assessores a ela vinculados, em especial os requeridos”, diz a petição. Segundo o documento, os agentes “noticiaram irresponsavelmente um suposto (e infundado) risco de calote" por parte do HCTR11.

image Tiago Reis, fundador da Suno, foi um dos alvos da operação (Reprodução / Facebook / Via Portal do Bitcoin)

“Tudo leva a crer que a XP, mediante a elaboração e divulgação interna de relatórios, disseminou ao mercado, por meio de agentes autônomos de investimento e assessores, um falso risco de inadimplemento por parte do HCTR11”.

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A petição cita ainda o que chamou de início de "uma campanha difamatória contra a Hectare — conduzida principalmente, mas não só, por redes sociais —, induzindo o mercado a alienar as cotas detidas no fundo”.

No documento, são mencionadas conversas entre investidores e assessores vinculados à XP. Na petição, os advogados da Hectare afirmam, por exemplo, que sócios da Rio Capital aconselharam um cliente, em meados de março de 2022, a vender suas cotas do HCTR11, sob alegação de ter “uma informação que teria sido recebida pela XP”.

Novas fases da investigação

A petição não cita a Suno, mas apenas o fato de o influenciador Marcos Baroni, ligado à casa de análise, teria publicado uma brincadeira recomendado investimento no HCTR11 em um evento chamado Copa Suno de Fundos Imobiliários, realizado em 21 de outubro de 2021.

Por questões como essas, de acordo com as informações divulgadas pelo Valor Econômico, a busca e apreensão realizada no grupo Suno, no qual a XP tem participação minoritária, seria apenas uma das fases da coleta de informação para a produção antecipada de provas.

Acionada pelo Grupo Liberal para se manifestar em torno da reportagem, a XP disse que não comentaria o tema. Já a Suno respondeu que “repudia a campanha difamatória que vem sendo realizada por quem se viu prejudicado por seu trabalho qualificado de análise e tomará todas as medidas judiciais cabíveis para preservar sua imagem”.

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