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VÍDEO: durante paralisação, guardas portuários dançam em frente ao porto de Vila do Conde

Imagens foram feitas por trabalhadores que aguardavam do lado de fora

O Liberal

Enquanto não entram em acordo com a Companhia Docas do Pará (CDP), guardas portuários realizam uma paralisação no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, que teve o acesso bloqueado pelos grevistas. No local, um casal de guardas foi visto dançando. As imagens foram feitas por trabalhadores que aguardam do lado de fora a permissão para entrar no terminal.

Empresários reclamam do prejuízo causado pela paralisação. “Enquanto está todo mundo agonizando, os ‘caras’ estão debochando. Muita gente sendo prejudicada por essa greve, onde eles deveriam manter os 50% que é essencial”, disse um deles, que preferiu não se identificar.

Sobre o vídeo, o Sindicato dos Guardas Portuários do Pará e Amapá enviou uma nota destacando que a redução de 30% da remuneração do salário categoria "não foi viralizada" e que a imensa maioria das categorias que trabalham no Porto de Vila do Conde reconhecem e são solidarias à greve. "Aí do nada quando que aparece um suposto empresário e se diz prejudicado com a greve a repercussão foi  imediata. A CDP é uma empresa que bate record de movimentações, e nega a manter o mínimo da remuneração", diz a nota, afirmando que a greve não é por aumento. "Mesmo com o crescimento da inflação, a categoria aceita a proposta da empresa de uma redução de cerca 3,5% na remuneração. No entanto, a empresa se recusa a assinar o acordo, que ela mesma propôs. E para piorar nos dois últimos meses  houve um corte de 30% na remuneração. Isso, nos dizeres populares podia ser chamado "os guardas estão dançando na mão da CDP" Mas, essa dança não repercute!", completou. 

A principal reivindicação da categoria é a assinatura do acordo coletivo - sem isso, os trabalhadores afirmam que tiveram redução de 30% do salário. 

Eles chegaram a paralisar as atividades e fechar os portos de Vila do Conde, Miramar, em Belém, e de Santarém, nos dias 13 e 14 de outubro. Na ocasião, após se reunir com diretores da CDP, informaram que dariam prazo de cinco dias úteis para que a Companhia se manifestasse sobre a assinatura do acordo. Porém, segundo a categoria, até o momento não houve resposta.

O Liberal também procurou a CDP, que ainda não deu retorno. Não está descartado o fechamento de outros portos do Pará. 

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