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Vendas e aluguéis aquecem mercado imobiliário

Oferta de imóveis está elevada em Belém. Valor do m² na capital pode chegar a R$ 10 mil

Fabrício Queiroz

Placas de “Vende-se” e “Aluga-se” estão afixadas em milhares de imóveis nas ruas de Belém. A oferta de apartamentos, casas, quitinetes, terrenos e pontos comerciais parece cada vez maior na capital paraense e, segundo corretores de imóveis, é sintoma do fortalecimento do setor imobiliário.

“O mercado está aquecido. Nós estamos vivendo um momento em que há muita coisa para vender, bastante coisa pra alugar, as construtoras estão entregando bastante imóveis e temos até clientes que compram um imóvel na planta e, depois da entrega, já disponibilizam pra gente”, afirma Marlene Felippe, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 12ª Região PA/AP (Creci PA/AP).

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O executivo explica que os imóveis desse foco se caracterizam por ter áreas privativas de 19 m² a 30 m², mas com estrutura de serviços hoteleiros e área condominial completa tanto para o lazer quanto para o trabalho a distância. Além disso, ressalta que esses edifícios requerem uma localização privilegiada, já que os visitantes valorizam a proximidade e a facilidade de acesso a serviços de saúde, comércios, áreas de lazer e outras. Com isso, a taxa de ocupação tende a ser maior, assim como a rentabilidade.

“O melhor investimento disponível no mercado imobiliário é esse. Você tem uma liquidez altíssima, até porque apartamentos maiores demoram a ser vendidos já que a oferta é maior; fora que com a locação por temporada você consegue um retorno maior que o aluguel”, afirma Bellesi, destacando que a rentabilidade média mensal varia de 0,8% a 1% nesse tipo de imóvel.

“A única forma de concorrer nesse cenário de juros altos é com um empreendimento com essa proposta. Atualmente, o aluguel está com dando de 0,4% a 0,5%, mas não passa disso. Ou seja, nos compactos você tem uma rentabilidade maior empregada em uma única unidade”, acrescenta.

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