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Venda de dendê garante R$ 16 milhões para agricultores familiares do Pará

As 19 mil toneladas de frutos produzidas nos primeiros seis meses de 2023 são cerca de 20% superiores ao no mesmo período do ano passado

Vitória Reimão
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A venda de frutos de palma de óleo (dendê) arrecadou R$ 16 milhões para agricultores familiares do estado paraense, por meio do Programa de Agricultura Familiar, mantido pelo Grupo BBF (Brasil BioFuels), beneficiando 400 produtores rurais no primeiro semestre do ano. Foram compradas mais de 19 mil toneladas de dendê, safra que já é aproximadamente 20% superior ao total arrecadado no mesmo período de 2022.

Um dos beneficiados pelo programa é o agricultor familiar Manoel do Carmo, de 63 anos. "Sou agricultor desde que me entendo por gente. Meu pai deixou esse legado para mim e meus irmãos, e foi cuidando da nossa terra que tiramos o que comer. Com a chegada da BBF conseguimos ir além de só ter um prato de comida na mesa e realmente mudar a realidade de vida dos nossos filhos", disse.

image Família do agricultor Manoel do Carmo (Ascom / Grupo BBF)

Com mais de 950 assistências técnicas em visitas aos agricultores parceiros, o Programa de Agricultura Familiar da empresa fornece mudas, auxílio para crédito bancário, estímulos à melhoria contínua e garantia de compra dos frutos a preços competitivos do mercado. A proposta é unir sustentabilidade e recuperação florestal, com geração de emprego, renda e desenvolvimento socioeconômico para as regiões de atuação da empresa.

Por meio da parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a empresa atua na promoção social às mulheres agricultoras. Durante o ano de 2023, cerca de 150 trabalhadoras receberam certificação dos cursos de capacitação voltado para auxiliar as famílias a gerar renda extra.

“Eles estão nos dando a oportunidade de aprender novas profissões além do cultivo da terra. Finalizei o curso de panificação e já consigo ter uma renda extra para ajudar ainda mais minha família. Enquanto o dendê é cultivado no quintal de casa, eu vendo meus produtos aqui na vizinhança”, comenta Maria do Socorro Silva, agricultora do município de Moju.

No Brasil, a produção sustentável de palma de óleo segue uma das legislações mais rígidas do mundo. Desde 2010, o país conta com o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo, definido por decreto do Governo Federal. A iniciativa proíbe a derrubada de floresta para esse fim e determina que o cultivo seja feito apenas em áreas previamente aprovadas, que tenham sido desmatadas até dezembro de 2007.

O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) foi criado em 1995, inicialmente como uma linha de crédito rural. Hoje, segundo o Governo Federal, o Programa envolve um conjunto de ações destinadas a aumentar a capacidade produtiva, geração de emprego e elevação da renda dos agricultores familiares, com o intuito de promover o desenvolvimento no meio rural.

Para o CEO do Grupo BBF, Milton Steagall, o modelo adotado pela empresa mostra a importância do incentivo familiar ao agronegócio sustentável no Brasil. “A cada ano, o Grupo BBF comprova que é possível aumentar a capacidade produtiva, geração de emprego, proteção ao meio ambiente e garantia de renda dos agricultores familiares. Temos muito orgulho em desenvolver o agronegócio sustentável no Pará em parceria com os agricultores familiares. No último ano, as mais de 400 famílias parceiras garantiram mais de R$ 30 milhões de faturamento com a venda de frutos de dendê para a nossa empresa, mostrando que é possível combinar desenvolvimento socioeconômico com geração de renda no cultivo sustentável da palma”, destaca Steagall.

(*Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Camila Moreira, chefe de reportagem)

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