Veja por que consumidor paraense continua pagando mais caro pelo gás

Além de caro, há muita variação de preço entre uma cidade e outra no mesmo Estado

Laís Santana
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O último balanço da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), feito de 7 a 13 de março, comparado à semana anterior, revelou que a alta do preço do gás de cozinha no início deste mês nas refinarias da Petrobras fez o produto ficar em média 2,3% mais caro para o consumidor final (R$ 83,34). 

Na região Norte, o botijão de 13 Kg de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) já é encontrado a R$ 113, sendo o mais caro do país. Enquanto que na região Sudeste, o produto é comercializado a R$ 55,99, o mais barato. 

O presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás do Pará (Sergap), Francinaldo Oliveira, explica que a distribuição do gás de cozinha pelas diversas regiões do país gera impacto direto no preço de revenda. 

“A disparidade de preços é em função da logística e em função das distribuidoras venderem a preços mais altos para o interior, mesmo que o revendedor venha buscar em Belém, com seu próprio caminhão”, pontua. 

O corte dos impostos federais incidentes no gás de cozinha - PIS/Pasep/Cofins, que representam 3% do preço final na refinaria - não tiveram o efeito esperado pelo governo federal para anular o aumento concedido no dia 1 de março pela Petrobras, de R$ 1,90 por botijão.

Para a realidade do Pará, Oliveira ressalta que a redução tributária não auxiliou na recomposição da margem de preços. Dessa forma, o consumidor continuará pagando mais caro. “A redução de tributos não auxiliou em nada, pois os aumentos posteriores foram maiores”, acrescentou.

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