Veja os preços e onde comprar os produtos ofertados na Feira do Pescado em Belém
A Feira do Pescado começou nesta quarta-feira e segue até amanhã em três pontos de Belém e no interior do Pará
A Feira do Pescado começou nesta quarta-feira e segue até amanhã em três pontos de Belém e no interior do Pará
As Feiras do Pescado realizadas em Belém e no interior do Pará para a Semana Santa devem garantir a venda de cerca de 70 toneladas de peixe em 2022, segundo estimativas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Agricultura e da Pesca (Sedap) e Secretaria Municipal de Economia (Secon). A ação teve início nesta quarta-feira (13) e segue com a comercialização dos produtos também nesta quinta-feira (14).
Confira a lista com os locais da Feira do Pescado, os locais que fazem entrega e o preço dos produtos.
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De acordo com o coordenador de aquicultura da Sedap, Alan Pragana, a intenção das feiras, que ocorrem em três pontos fixos na capital paraense – Aldeia Cabana, Centur e Parque Shopping –, é garantir o abastecimento do pescado para o feriado religioso e, ainda, contribuir com a redução do preço e a manutenção da qualidade do produto, que vem sofrendo altas constantes segundo levantamentos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA).
“A nossa estimativa é vender 10 toneladas por dia em cada ponto de venda na capital, totalizando 30 toneladas por dia. Além dos três pontos fixos, temos também as empresas que fazem delivery. A nossa expectativa é vender em torno de 10 vezes mais do que no ano passado, que nessa época estávamos saindo do lockdown, não teve feira presencial, só delivery, já que as medidas sanitárias estavam mais rigorosas, então foi muito diferente”, declarou Alan.
O coordenador também ressaltou que a Feira está presente em todas as regiões do estado e tem outra consequência que beneficia os consumidores. “A gente quer ajudar a população a pagar um preço menor pelo pescado, por isso comercializamos direto com os fornecedores, e com o preço praticado aqui, um comportamento bacana é que os demais estabelecimentos acabam baixando também”, concluiu.
O titular da Secon, Apolonio Brasileiro, reforça que o preço cobrado pelo quilo de todas as espécies está menor do que o praticado antes do período, e podem ser conferidos na tabela disponível nos pontos, no site da Sedap e da Secon. “Todos os produtos serão vendidos seguindo a tabela de preços estabelecida pela organização da Feira do Pescado. Conseguimos negociar com os fornecedores e reduzimos bastante o valor cobrado no quilo de todas as espécies de peixe”, finalizou.
Vale ressaltar que a disponibilidade de produtos pode variar de acordo com o ponto de comercialização e que, nas feiras, também são aceitos pagamento em cartão de crédito e débito.
O ex-bancário Antônio Silva, de 69 anos, foi até o Centur, nesta quinta-feira, pela primeira vez para comprar na Feira do Pescado. Ele conta que primeiro está fazendo uma pesquisa dos preços e conseguiu perceber valores menores. “Costumo comprar para casa, não só para a Semana Santa, Filhote, Pescada, Gurijuba. E tenho percebido a alta, na verdade a altíssima dos preços, mas continuo comprando porque eu gosto, se pudesse comprava todo dia peixe”, declarou.
Já a mestre de obras Jade Rodrigues, 58 anos, disse não ter percebido tanta diferença dos preços vistos anteriormente. “Vim aqui em busca de preços mais baratos, mas não achei mais barato, não. Até que o caranguejo, a sardinha, tem um tipo de camarão mais barato, mas o restante está o mesmo valor das feiras e supermercados. E eu costumo ir na feira da Terra Firme, da 25. Aqui o que está valendo é a posta da Piramutaba, a sardinha está custando praticamente a mesma coisa”, pontua.