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Trabalhadores reivindicam reabertura de atividades comerciais em Belém

O grupo pedia a reabertura dos estabelecimentos que estão fechados por determinação de decreto estadual

Redação Integrada

Um protesto realizado na manhã desta segunda-feira (25), no centro comercial de Belém, pedia a reabertura dos estabelecimentos que estão fechados por determinação de decreto estadual. Os manifestantes percorreram as principais ruas do comércio e só dispersaram após a chegada da Polícia Militar no local. Em seguida, resolveram realizar uma carreta. 

Advogado do grupo, Jhonny Kopegynski afirma que, além dos comerciantes, aderiam à manifestação taxistas, ambulantes e prestadores de serviço, como trabalhadores e donos de restaurantes do local. “O que nos levou a fazer essa manifestação foi que, na semana passada, o prefeito Zenaldo Coutinho havia anunciado que estudaria uma maneira paulatina de reabrir o comércio, seja horário específico, parcial. Mas saiu o decreto estadual, na qual permaneceu o comércio de Belém apenas no sistema delivery, o que não funciona para nós”, declarou, referindo-se ao decreto estadual nº 777, de 23 de maio de 2020, assinado pelo governador Helder Barbalho e que permite o atendimento ao público apenas das atividades consideradas essenciais.

Segundo Jhonny, como não houve manifestação do prefeito a respeito do decreto e as medidas devem valer para Belém, um grupo de nove comerciantes se reuniu e resolveu fazer o protesto. “Chegou ao consenso que nós faríamos a manifestação pacífica de nove pessoas, mas ela encontrou um novo volume de gente, que aderiu à passeata”, declarou o advogado.

O advogado disse que os manifestantes querem a permissão para reabrir as lojas do comércio. “Tem pessoas com contas atrasadas, aluguel atrasado, pessoas quase morrendo de fome”, argumenta. “Os hospitais estão com a demanda mais tranquila, as redes de farmácia têm medicamentos, o pico da doença passou. A gente resolveu fazer essa manifestação pacífica para ver o que fazer para reabrir o comércio”.

O protesto começou pela rua Manoel Barata e seguiu até a 13 de Maio. De acordo com o advogado que representa o grupo, ainda não houve retorno da Prefeitura sobre a demanda. “Possivelmente poderemos fazer outra manifestação, se não tiver resposta”.

Por causa da manifestação, houve aglomeração e tumulto no centro comercial. A Coordenadoria da Ordem Pública esteve no comércio, onde orientou e, inclusive, fechou algumas lojas que resolveram abrir e camelôs que estavam funcionando. Na manhã desta segunda, quase todas as lojas do comércio estavam fechadas. Porém, O Liberal flagrou estabelecimento que descumpriam o decreto estadual.

Neste momento, o grupo participa de uma carreta, também pelo centro de Belém. A reportagem procurou a Prefeitura e aguarda um retorno sobre o assunto.

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