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Sinepe anuncia acordo coletivo entre escolas particulares e professores

A negociação veio depois de um período de mudanças e adaptações para garantir a manutenção das aulas e do quadro funcional das escolas,

O Liberal

O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará informou que concluiu as negociações do acordo coletivo com o Sindicato dos Professores da Rede Particular do Estado do Pará (Sinpro), sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário ou imposição de cláusulas. A entidade que representa as escolas, ressalta que a negociação veio depois de um período de mudanças e adaptações para garantir não apenas a manutenção das aulas, mas, principalmente, que fosse mantido o quadro funcional das escolas. 

De acordo com a convenção assinada no ultimo dia 12 de julho, os professores da rede privada terão reajuste de 5% sobre o salário de março de 2021. No próximo mês de agosto. será paga a primeira parcela de 2%. Os 3% restantes serão quitados a partir de janeiro de 2022. O acordo garante, ainda, o pagamento do Abono Especial aos professores que representa 40% sobre o valor do salário base, pago em suas parcelas nos meses de agosto e outubro de 2021.

Ainda conforme informações do Sinepe, o acordo também prevê a supressão da mensalidade sindical, o que desobriga as instituições de ensino de realizar o recolhimento. "Mesmo em meio a crise e muitas dificuldades no setor da educação privada, tanto  professores quanto  auxiliares chegaram no melhor acordo possível com a categoria patronal, para garantir a viabilidade econômica das instituições, bem como ganhos para professores e funcionários das instituições de ensino", declarou Beatriz Padovani, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará. 

O pagamento dos 5% de reajuste não é retroativo à data-se, em março. "Compensando isso, nós conseguimos um abono de 40%, que vai ser levando em consideração do salário base de cada professor, duas parcelas, com a primeira parcela de 20% até o dia 15 de agosto e os outros 20% até o dia 14 de outubro, que é véspera do dia dos professores. Acho que o grande ganho disso tudo é a manutenção de toda a convenção coletiva, as cláusulas sociais, hora/atividade, triênio, bolsas para os professores. Acho que foi um grande avanço nesse aspecto, especialmente quando a gente analisa que ano passado não teve reajuste. A gente acredita que apresenta sinais de melhora", avaliou Marcelo Santos, coordenador-geral do Sinpro. 

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