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Sindicato dos Peixeiros de Belém explica redução dos preços

Comerciantes ficam felizes em oferecer pescado ‘para a mesa dos pobres’

Redação Integrada de O Liberal
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Comerciantes de peixe comemoram a baixa de preço do produto apontada pela pesquisa divulgada nessa sexta-feira (16) pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados da Secretaria Municipal de Economia (Secon).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Peixeiros de Belém (Sindpeixe), Fernando Souza, as quedas de preço já vêm ocorrendo desde o início de junho. Hoje, ele garantiu que algumas espécies chegam a custar 50% a menos que o valor verificado até o mês de maio, a exemplo da gó. “Todos os peixes estão custando menos, sem exceção, inclusive os mais caros, como o filhote”, disse.

Segundo ele, a queda é normal nessa época do ano, porque as variações dependem da estação e outros fatores climáticos que definem o início da safra das espécies. “Geralmente, começa a ficar mais barato, mas neste ano o inverno durou mais. Choveu muito em Belém, foi algo atípico na nossa cidade. Agora que está melhorando. Nós recebemos, aqui, pescados de todos os rios e regiões, então a tendência é continuar barato até o final de outubro”, adiantou Souza.

No mercado de peixe, localizado no complexo Ver-o-Peso, em Belém, a pescada branca custa R$ 5, a pescada de gó entre R$ 5 e R$ 6, a piramutaba entre R$ 4 e R$ 6, o tambaqui e a dourada entre R$ 8 e R$ 10, a pescada amarela entre R$ 13 e R$ 20, e o filhote entre R$ 15 e R$ 20, dependendo de cada vendedor.

Na mesa do pobre

O comerciante Carlos Marinho disse que tudo ficou mais barato em sua banca este mês. “Aqui tem toda qualidade de preços, para qualquer gosto. Acho bom quando diminui porque o cliente fica mais feliz e o pobre pode colocar comida na mesa. Todo mundo ganha”, opinou. Mesmo assim, o movimento anda fraco, segundo ele. Outro vendedor, Raimundo Nonato, concordou. “O preço está bom, mas falta gente para comprar. Parece que param de comer peixe nessa época. Existe uma controvérsia nesse sentido, mas esperamos que melhore”, disse. Os preços na banca também reduziram, contou.

Um dos consumidores fiéis, o conferente Plácido Filho, de 62 anos, sai de seu bairro, no Paar, para comprar pescado no complexo. Em sua opinião, vale a pena fazer o deslocamento por conta da qualidade e do preço dos produtos. “Tem uma feira perto da minha casa e já sabia que lá está mais barato. Vim aqui hoje para conferir se houve redução também, e achei tudo mais em conta. Não é o que eu esperava para o mês, mas já dá para economizar e usar o dinheiro que sobra para outros fins”, comentou.

A pesquisa do Dieese e da Secon também divulgou balanço dos primeiros sete meses do ano. Entre janeiro e julho, a variação foi oposta, com reajuste de 10,51% nas principais espécies de pescado em Belém, com destaque para:

  • Cachorro de padre (57,71%)
  • Sarda (46,52%)
  • Camurim (45,65%)
  • Arraia (45,58%)
  • Pacu (41,12%)
  • Cação (38,68%)
  • Aracu (28,71%)

Ficaram mais baratos, no mesmo período:

  • Tambaqui (-12,37%)
  • Traíra (-11,70%)
  • Piramutaba (-11,18%)
  • Pirapema (10,33%)

Já no comparativo de um ano, nos últimos doze meses, a alta foi de 2,89%.

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