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Região Metropolitana de Belém registra maior deflação do país em junho

Estudo considera nove Regiões Metropolitanas do Brasil, e a RMB teve a maior queda na inflação

O Liberal
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No último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi apontado que a Região Metropolitana de Belém (RMB) teve a maior deflação do país em junho, com -0,18%. Essa queda vai na contramão do índice nacional, que apresentou um aumento de 0,04% neste mês, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial.

O estudo considera nove Regiões Metropolitanas do Brasil, e a RMB teve a maior queda na inflação em junho, se comparada com as outras oito regiões incluídas no levantamento. O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com uma deflação de -0,10%. Já o maior aumento foi registrado em Recife, com 0,45%. Fortaleza (-0,05%), Salvador (-0,02%), Belo Horizonte (0,10%), São Paulo (0,23%), Curitiba (0,07%) e Porto Alegre (-0,04%) completam a pesquisa.

Grupo de Alimentação e Bebidas foi o que apresentou a maior queda

O grupo de Alimentação e Bebidas foi o que apresentou a maior queda no IPCA-15 em Belém, com -1,11%. Em seguida, os Transportes tiveram a maior deflação, com -0,6%, e o grupo de Vestuário teve uma variação de -0,17%.

Segundo Glaucia Moreira, coordenadora de estatística econômica e contas regionais da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), a redução nos preços de Alimentos e Bebidas é significativa, pois afeta diretamente os gastos das famílias paraenses. Esse grupo corresponde a 28% das despesas de uma família, e a redução de preços, mesmo que modesta, tem impacto no dia a dia das pessoas. Essa queda nos preços ocorreu devido à entressafra, com os preços do leite e da carne em declínio.

No grupo de Transportes, destaca-se a redução no preço da gasolina. Recentemente, a Petrobras anunciou mais uma diminuição no valor desse combustível para as distribuidoras, atingindo o menor preço desde junho de 2021, passando de R$ 2,7843 para R$ 2,6575 por litro. Glaucia Moreira destaca que o transporte é o segundo item com maior gasto nas famílias, e a redução nos preços dos combustíveis é um fator decisivo para a deflação na Região Metropolitana de Belém, juntamente com a redução do preço do gás de cozinha.

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