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Reforma tributária é prioridade para apenas 2% da população do Norte

Pesquisa encomendada pela Febraban mostra que, para a maioria dos entrevistados, governo deve priorizar outras áreas

O Liberal
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Para grande parte da população brasileira, em especial da região Norte, a reforma tributária não deve ser tratada como prioridade pelo governo. É o que aponta pesquisa realizada entre os dias 12 e 16 de outubro pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), denominada Radar Febraban. O levantamento também mostra que um a cada quatro brasileiros que conhecem o projeto desaprova a proposta que substitui cinco tributos (PIS, Cofins e IPI federais, ICMS estadual e ISS municipal) por um imposto sobre valor agregado (IVA) federal, outro estadual, pelo imposto seletivo e por uma Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico).

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Para os moradores da região Norte ouvidos pela pesquisa, o governo deve focar sua atenção em áreas como saúde (40% dos entrevistados), emprego e renda (26%), educação (14%), segurança (6%), meio ambiente (5%), e corrupção (3%), enquanto para apenas 2% dos entrevistados do Norte a reforma tributária é que deveria ter mais atenção do governo. O percentual é o mesmo da média nacional e das regiões Sul e Sudeste. No Centro Oeste esse percentual foi maior (4%), enquanto no Nordeste foi menor (1%).

Porém, a criação de um sistema simplificado de imposto sobre o consumo fica à frente na lista de prioridades dos moradores da região Norte em relação a outras áreas, como fome e pobreza, inflação e custo de vida, infraestrutura como estradas e saneamento e políticas de incentivo ao crédito. Todos esses temas foram citados por apenas 1% dos entrevistados da região.

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Conhecimento sobre a proposta

Os dados do Radar Febraban apontam também que a parcela da população que tomou conhecimento sobre a Reforma Tributária no que se refere à parte dos impostos sobre o consumo (PEC 45/19) subiu de 42% em setembro para 45% em outubro, em todo o Brasil. Mas o desconhecimento ainda prevalece entre 55% dos entrevistados.

No caso da região Norte, 42% informou ter conhecimento sobre o projeto e 54% disseram não conhecer a proposta. Outros 5% não responderam. Nas outras regiões, o resultado foi o seguinte: Nordeste (41% tomou conhecimento; 57% não tomou conhecimento); Sudeste (47% tomou conhecimento; 49% não tomou conhecimento); Centro-Oeste (40% tomou conhecimento; 54% não tomou conhecimento); Sul (51% tomou conhecimento; 46% não).

Entre os que declaram ter conhecimento da Reforma, metade deles aprova (49%), e o restante se divide entre desaprovação (25%) ou baixa informação, sendo incapazes de emitir opinião a respeito (26%). Na região Norte, 49% aprova o texto, enquanto 23% desaprova e 28% não sabe responder. 

O projeto da Reforma Tributária já passou pela Câmara dos Deputado e pela primeira etapa de tramitação no Senado, com a apresentação da primeira versão do relatório, do Senado Eduardo Braga (MDB-AM), nesta quarta-feira (25).

A matéria ainda precisa passar pelo crivo do Senado. Se for alterada pelos senadores, retorna para nova análise da Câmara dos Deputados.

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