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Protestos: falta combustível em algumas regiões do Estado, mas Belém não deve ser atingida

Segundo Sindicombustíveis-Pará, Marabá e Altamira já começam a sentir falta do produto

O Liberal

Os bloqueios rodoviários organizados por manifestantes bolsonaristas no Pará já prejudicam o abastecimento de combustíveis em dois importantes municípios do Estado: Marabá e Altamira. As informações são do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado do Pará (Sindicombustíveis-Pará). 

Segundo o Sindicato, tanto em Belém como na Região Metropolitana, o fornecimento de derivados do petróleo segue normalmente, já que é feito por transporte marítimo, a partir do terminal de Miramar, diferentemente do que acontece com Marabá e Altamira, onde o combustível chega, principalmente, por via terrestre. Segundo o Sindicombustíveis-Pará, Santarém também não foi afetada pelos bloqueios. Já no município de Itaituba, na mesma região, há restrições na entrega de combustíveis, mas sem relatos de falta de qualquer derivado de petróleo.

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"A princípio, não aparenta haver risco para a capital, Belém, que recebe combustível por transporte marítimo no terminal de Miramar, de onde sai para ser entregue aos postos. Haveria risco apenas se houvesse interdição da entrada da base ou da rodovia, onde ela fica. Já para o resto da Região Metropolitana é impossível prever. Por exemplo, o terminal de Miramar, em Belém, atende até o nordeste do Pará e parte da Belém-Brasília. Caso ocorra interdição em qualquer trecho que leve para estes locais, é possível que ocorra falta de produto", detalhou o Sindicombustíveis, em nota. 

Segundo o Sindicato, o Pará conta, hoje, com cerca de dois mil postos de combustíveis espalhados por todo o Estado. 

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