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Primeiro emprego: Pará foi o estado com maior número de contratação em 2019

Quase 40 mil paraenses conquistaram pela primeira vez uma vaga formal no ano passado

Keila Ferreira

Quase 40 mil paraenses conseguiram o seu primeiro emprego em 2019. É o que mostra o balanço do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), com base em informações oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Segundo o estudo, do total de 283.202 trabalhadores admitidos no território paraense, no ano passado, 37.508 (o que representa 13,2% do total) acessaram um posto de trabalho formal pela primeira vez.  

Com isso, o Pará foi o estado com maior número de contratação do chamado primeiro emprego, em 2019, representando 44,3% do total de 84.686 trabalhadores que acessaram o trabalho formal pela primeira vez, na região Norte. O segundo melhor resultado foi do Amazonas, que alcançou 17.381 trabalhadores.

O setor que mais abriu oportunidades ao primeiro emprego, no Pará, foi o comércio, admitindo o total de 14.432 pessoas (cerca de 38,5% dos que entraram no mercado formal), seguido do segmento de serviços, que contratou 12.495 pessoas; Indústria de Transformação (4.439 pessoas); Agropecuária (3.119 pessoas); e Construção Civil ( 2.447 contratados).

Em torno de 60,1% dos que foram admitidos pela primeira vez no mercado formal, em 2019, são homens, enquanto 39,9% mulheres. Os dados revelam ainda que 21.849 trabalhadores que conseguiram o seu primeiro emprego (cerca de 58,3% do total) possuíam o ensino médio completo, enquanto outros 4.980 trabalhadores (cerca de 13,3% do total) tinham o ensino médio incompleto. Houve ainda a contratação de 3.582 trabalhadores (cerca de 9,5% do total de admitidos) com ensino fundamental completo; e de 2.354 trabalhadores (cerca de 6,3% do total) com ensino superior completo.

No geral, no ano passado, foram feitas 283.202 admissões, contra 270.127 desligamentos, no território paraense, gerando um saldo positivo de 13.075 postos de trabalhos. Apesar do resultado positivo, segundo o Dieese, existem cerca de 437 mil pessoas desocupadas. Além disso, mais de 1,2 milhão de paraenses estão no mercado informal, ocupados em alguma atividade que, muitas vezes, não traz a segurança e os direitos devidos de quem tem acesso a um posto de trabalho formalizado.

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