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Petrobras anuncia descoberta de petróleo na Margem Equatorial

Descoberta ocorreu na Bacia Potiguar, entre Ceará e o Rio Grande do Norte. A Margem Equatorial é uma região litorânea que, no Brasil, vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, passando pelo Pará

O Liberal
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Petrobras confirmou a presença de petróleo na região litorânea conhecida como Margem Equatorial, que no Brasil se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, passando pelo estado do Pará. Conforme informações divulgadas nesta terça-feira (9/4) pela empresa, a descoberta de petróleo em águas ultraprofundas ocorreu na Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá, localizado entre os estados do Ceará e do Rio Grande do Norte.

Além dessa bacia, a chamada Margem Equatorial é formada por outras quatro bacias em alto-mar: Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas e Ceará. A principal polêmica gira em torno da Foz do Amazonas. Em maio do ano passado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou o pedido da Petrobras para perfurar poço de petróleo no litoral do Amapá. Um pedido de revisão foi apresentado pela empresa e o processo segue em análise no órgão ambiental.

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Apesar do nome ser Foz do Amazonas, o primeiro poço que a Petrobras pretende perfurar na região fica a mais de 160 km do ponto mais próximo da costa do Amapá e a mais de 500 km da foz do Rio Amazonas, segundo informações divulgadas pela companhia. Além dessa distância na superfície, a perfuração está prevista para ocorrer a cerca de 2.880m de profundidade de lâmina d'água.

Descoberta na Bacia Potiguar

A acumulação descoberta na Bacia Potiguar está situada a cerca de 190 km de Fortaleza (Ceará) e 250 km de Natal (Rio Grande do Norte), em uma profundidade de 2.196 metros, conforme as informações divulgadas nesta terça-feira. Uma sonda que faria a perfuração em Foz do Amazonas está sendo usada na bacia Potiguar.

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Jean Paul Prates, presidente da estatal, informou em nota que a "companhia possui um histórico de quase 3 mil poços perfurados em ambiente de águas profundas e ultraprofundas, sem qualquer tipo de intercorrência ou impacto ao meio ambiente".

Antes desse anúncio, a estatal já havia informado a comprovação da presença de hidrocarboneto no Poço Pitu Oeste, localizado na Concessão BM-POT-17, a cerca de 24 km de Anhangá. Em dezembro do ano passado, a estatal anunciou a retomada das atividades de perfuração nessa área, que fica a 53 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte.

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Para Prates, essa descoberta habilita a empresa a abrir novas fronteiras "e lidar com total segurança suas operações na Margem Equatorial”. 

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