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Pescado fica mais barato na capital paraense

Boa parte das espécies teve redução de preço em julho, segundo levantamento

Redação Integrada

Levantamento feito pelo Dieese/PA e Secon/PMB mostra que a maior parte das espécies de peixes vendidas em mercados municipais de Belém ficou mais barata em julho. Mas, se o tempo de comparação for estendido para o semestre ou para os últimos 12 meses, os números mostram alta de preço acima da inflação.

Em julho, as espécies que tiveram maior redução de preço nos mercados de Belém foram traíra, com recuo de 19,60%; cangata, 12,26%; pescada gó, 11,14%; cação, 10,27%; pratiqueira, 5,74%; mapará, 4,71%; tambaqui, 4,03%; pescada branca, 3,34%; filhote, 3,18%; pescada amarela, 3,17%; tamuatá, 2,73%; arraia, 2,03%; xaréu, 1,68%; e tainha, com queda de 1,32%.

No mesmo mês, algumas espécies de pescado apresentaram aumentos de preços, com destaque para o tucunaré, com alta de 11,82%; bagre, 9,85%; curimatã, 7,59%; sarda, 6,80%; peixe-pedra, 6,24%; dourada, 4,73%; pirapema, 4,71%; surubim, 3,51%; e o peixe-serra, com alta de 3,46%.

Já se levando em conta a trajetória do preço do pescado comercializado em mercados municipais da capital nos sete primeiros meses deste ano (janeiro a julho), o levantamento mostra alta de preços da maioria do pescado pesquisado e uma quantidade expressiva com reajustes acima da inflação, calculada para o mesmo período em 0,80%.

Nos sete primeiros meses deste ano, os maiores reajustes ocorreram nos preços da piramutaba, com alta acumulada de 26,67%; xaréu,  25,76%; tucunaré,  21,81%; arraia, 16,99%; pirapema, 16,35%; surubim, 15,80 %; dourada, 13,56%; cação, 13,16%; peixe pedra, 12,24%; traíra, 9,54%; gurijuba, 8,84%; tamuatá, 8,14%; corvina, 7,69%; pescada branca, 6,44%; sarda, 4,91%; filhote, 3,74%; serra, 3,46%; tambaqui, 3,25%; curimatã, 2,90%; e da pescada amarela, com lata de 1,26%.

Mas, nesse mesmo período, algumas espécies tiveram redução de preços, com destaque para o cangatá, com recuo de 17,33%; pacu, 7,31%; mapará, 4,07%; camurim, 3,42%; e a uritinga, com queda de 3,38%.

Nos últimos 12 meses, segundo o levantamento do Dieese e da Secon, a maioria também apresentou alta, em alguns casos bem acima da inflação calculada para o mesmo período, que ficou em 2,69%.

Os maiores reajustes nos últimos 12 meses foram no preço da pirapema, 36,25%; seguido da piramutaba, com alta acumulado de 27,07%; dourada, 26,35%; xaréu, 26,24%; surubim, 17,99%; gurijuba, 16,18%; tambaqui, 9,44%; peixe-pedra, 7,66%; tucunaré, 7,39%; tamuatá, 6,88%; serra, 5,60%; pescada branca, 4,99%; corvina, 4,30%; arraia, 4,22%; pescada gó, 3,83%; pescada amarela, 3,76%; pratiqueira, 2,96%; e do camurim, com alta de 2,93%.

Já as baixas nesse mesmo período ficaram por conta dos preços do cangatá, com recuo de 15,45%; uritinga, 14,88%; pacu, 9,41%; sarda, 9,34%; traíra, 8,95%; filhote, 6,53%; cação, 5,91%; curimatã, 4,15%; e do bagre, com queda de 3,48%.

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