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Paraenses vão em peso atrás de financiamento da casa própria

Setor imobiliário sentiu a expansão em anos de taxas mais baixas, porém mesmo agora deve haver crescimento

Sérgio Chêne / O Liberal
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A nutricionista Mariana Gonzaga casou-se recentemente com Joaquim Lopes. E, sem perder tempo, o casal já se adiantou e financiou a sonhada casa própria, que será na Cidade Nova 6, em Ananindeua. Ela conta que se programou com o marido para a conquista do imóvel, que será habitado também pela enteada Liliana Pereira.

“Nós nos planejamos para ter a nossa casa, para fazer um financiamento, utilizamos o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), já que ele (marido) tem o FGTS, fizemos isso o final de 2021 e conseguimos o financiamento”, conta a nutricionista, que preferiu casa a apartamento por conta, segundo ela, do espaço físico. “Temos o plano de aumentar a família”.

A Caixa Econômica Federal, assim como a maioria das instituições bancárias, coloca sob aprovação dos colegiados os balanços anuais. O banco federal, no terceiro trimestre do ano passado, contabilizou de R$ 104,2 bilhões em contratação de crédito imobiliário, um crescimento de 27,9% em comparação ao período de janeiro a setembro de 2020. Além disso, foram contratados R$ 14 bilhões em crédito imobiliário, com recursos provenientes das linhas de financiamento do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e FGTS, em referência a agosto de 2021, o mês com a maior contratação de crédito imobiliário da história da Caixa. O crescimento foi de 76,2%, representando a contratação de R$ 61,6 bilhões.

Expansão

O diretor-presidente do Banco do Estado do Pará (Banpará), Braselino Assunção, explicou que, nos últimos dois anos, o mercado imobiliário apresentou “um forte ritmo de expansão impulsionado pelas taxas de juros mais baixas da história e pelas mudanças de comportamento provocadas pela pandemia”. Segundou ele, houve uma mudança na perspectiva do brasileiro sobre o imóvel.

Conforme Assunção, apesar de, em 2022, as taxas de juros terem voltado a subir, é possível encontrar planos acessíveis para aquisição de imóveis através de um financiamento. “Acreditamos em um crescimento de pelo menos 13% em relação ao resultado alcançado em 2021”, disse.

Para quem optar pelo financiamento, é preciso estar atento às taxas de mercado, aos prazos de financiamento e ao percentual de financiamento do valor de avaliação do imóvel.

Há bancos que oferecem aos clientes a possibilidade de incorporar as despesas no financiamento e a composição de renda entre até três proponentes, sem necessidade de comprovação de vinculo parentesco.

Até o terceiro trimestre de 2021, o Banpará contabilizou, direcionado a pessoas físicas, 445 unidades residenciais financiadas, sendo 244 apartamentos e 201 casas, num volume de R$ 114,1 milhões em operações de crédito.

Conforme Assunção, pessoas com menor poder aquisitivo, podem ter acesso ao Crédito Associativo, que é uma forma de financiamento de imóveis residenciais que ainda estão na fase da planta. O banco ainda disponibiliza o Projeto Habitacional da Segurança Pública do Estado do Pará, que disponibiliza valores de até R$10 mil aos integrantes da Segurança Pública Estadual que desejam adquirir um imóvel.

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