Pará sente efeitos da Pandemia e deixa de arrecadar R$ 286 milhões

Mas no acumulado do ano (janeiro a maio), a teve aumento nominal de 1,7% em comparação aos primeiros cinco meses de 2019

Keila Ferreira
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Em maio, o Pará perdeu R$ 286 milhões da sua receita, em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Boletim Mensal de Arrecadação, divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). Só de receita própria, no mês analisado, foram arrecadados R$ 961.454.427, variação nominal de -14,5% e real (descontada a inflação do período), de -16,5. Em valores, em maio de 2020, foram arrecadados R$ 163,5 milhões a menos do que o mesmo período de 2019.

Quanto à receita transferida, a diferença na comparação entre maio de 2020 e maio de 2019, chega a R$ 122,5 milhões. No último mês, a receita transferida somou R$ 544.877.814, variação nominal de -18,4% e real de -20,3%, em comparação a maio do ano passado, quando o valor chegou a R$ 667.515.558.

Com isso, a receita total do Estado, no último mês, alcançou o montante de R$ 1.506.332.242, contra R$ 1.792.513.108 do mesmo período do ano passado, queda real de -17,9%.

No acumulado do ano (janeiro a maio), a arrecadação total foi de R$ 8.656.564.374, o que representa um aumento nominal de 1,7% em comparação aos primeiros cinco meses de 2019, mas variação real de -1,9%. Esse resultado foi impactado, principalmente, pela queda na receita transferida. Nos primeiros cinco meses desse ano, essa fonte de receita somou R$ 2.972.056.837 ao Estado, contra os R$ 3.023.887.056 do mesmo período do ano passado.

Segundo o titular da Sefa, René Sousa Júnior, com a queda da receita, em maio, o governo optou pelo pagamento do funcionalismo, saúde, segurança e obras. Porém, o resultado afeta os investimentos, que tendem a diminuir. Para julho, a expectativa é que não haverá mais queda de valores arrecadados.

“Para fazer frente as perdas, discutimos a possibilidade de fazer corte nos gastos, e contamos com os recursos que estão sendo repassados pelo governo federal para uso na área da saúde, além da reposição de algumas perdas. Na área do Fisco, há a orientação de otimizar as ações da fiscalização”.

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