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Pará representa mais de 30% do total da receita bruta do comércio no Norte do país

Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), do IBGE

Abilio Dantas
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Em nove anos, de 2010 a 2019, o comércio do Pará teve crescimento de mais de 100% em três dos cinco quesitos considerados pela Pesquisa Anual de Comércio (PAC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (29). Os melhores registros ocorreram nos tópicos receita bruta de revenda e de comissões de vendas; margem de comercialização; e salários e retiradas e outras remunerações. “Nas categorias ‘pessoal ocupado’ e ‘unidades locais com receita de revenda’ também houve crescimento, apesar de não tão expressivo”, afirma o IBGE.

A receita bruta de revenda e de comissões de vendas do Pará, que em 2010 era de R$ 25,8 bilhões, passou para R$ 63,5 bilhões em 2019. Já a margem de comercialização, que era de R$ 4,6 bilhões (2010), foi para R$ 12 bilhões (2019), e o valor destinado a salários e retiradas e outras remunerações passou de R$ 1,1 bilhão (2010) e para R$ 2,7 bilhões (2019).

Na categoria que trata do número de pessoas ocupadas, o Pará, que tinha 102.063 pessoas trabalhando em 2010, nos setores investigados pela pesquisa – comércio de veículos, peças e motocicletas, comércio por atacado e comércio varejista – registrou o número de 117.069 pessoas ocupadas em 2019. Quanto ao número de unidades locais com receita de revenda o Pará, em 2010, tinha 9.675 unidades. A quantidade passou para 10.505 unidades, em 2019.

O Pará é o principal destaque da região Norte, segundo o estudo do IBGE, com 36,6% da receita bruta de revenda gerada pelo setor em toda a região. No último ano da pesquisa, o segmento que mais se destacou em território paraense foi o comércio varejista.  Das 10.505 unidades locais de empresas atuando na área comercial, 73,4% era do segmento, o que significa um total de 7.712 empresas. Apenas 18,1% (1.904 unidades locais) eram de comércio por atacado e 8,5% (889 unidades) eram de comércio de veículos, peças e motocicletas.

O gerente de Pesquisas do IBGE no Pará, Douglas Oliveira, comenta também a participação de outros estados do Norte na pesquisa. “No que se refere à receita bruta de revenda, também são destaques na região Norte os estados do Amazonas, que fechou 2019 representando 24,8% de participação da receita da região; e Tocantins, que fechou a década do estudo com 13,2%”, informa.

Desemprego no Brasil

Em âmbito nacional, o IBGE afirma na PAC que o Brasil perdeu mais de 466 mil postos de trabalho e 177 mil empresas, entre 2014 e 2019. No último ano do período, de acordo com o Instituto, havia no país pouco mais de 1,4 milhão de empresas do ramo comerciário, que empregavam cerca de 10,2 milhões de trabalhadores. Em 2014, eram cerca de 1,6 milhão de empresas e mais de 10,6 milhões de ocupados no setor, o que significa que o setor comércio brasileiro perdeu 4,4% do pessoal ocupado e 11% das empresas.

O maior número de vagas fechadas ocorreu entre as empresas varejistas, que é o que mais emprega, com a perda de 326,2 mil postos de trabalho, que representaram uma queda de 4,1%. Proporcionalmente, porém, foi o comércio por atacado que mais perdeu pessoal ocupado, já que foram 5,9% de postos perdidos, o equivalente a 108 mil vagas fechadas.

O Comércio de veículos, peças e motocicletas perderam 32 mil postos de trabalho, que representaram uma queda de 3,4%.

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