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Pará registra alta nos preços dos itens das ceias de final do ano, segundo pesquisa do Dieese

Este ano, mesmo com uma inflação menor que verificada no mesmo período do ano passado, os preços de bens, produtos e serviços ainda continuam elevados

Mariana Azevedo

A movimentação em torno das ceias de Natal e Ano novo, e a procura por ofertas nos preços dos produtos que representam esta época é grande no Comércio da Região Metropolitana de Belém e supermercados de todo o Estado. 
Este ano, mesmo com uma inflação menor que verificada no mesmo período do ano passado, os preços de bens, produtos e serviços ainda continuam elevados, assim como o crédito continua caro e os juros altos. 

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Segundo pesquisa realizada pelo Dieese, que acompanhou as maiores redes de supermercados e departamentos da Grande Belém, a movimentação e a variação de preços dos principais ingredientes e produtos, fazem parte das ceias de final de ano. Ainda segundo as pesquisas, que foram realizadas entre 14 e 18 de dezembro deste ano, a maioria dos mais de 100 itens pesquisados pelo Dieese estão com preços mais caros, em relação ao mesmo período do ano passado. Os reajustes não são uniformes, porém, já ultrapassam mais que o dobro da inflação calculada em torno de 4,00% para o período. Em alguns casos os reajustes superam 30,00%. 

Os motivos dos aumentos de preços na grande maioria dos itens têm relação direta com a flutuação do câmbio (Dólar), custos de importação, custos de produção e frete.

Alguns dos itens mais caro das ceias de final de ano são:

  • Bacalhau do porto (custando em média este ano R$ 179,90 o kg e acumula um reajuste de 37,59%);
  • Peru da Marca Sádia (custando em média R$ 27,62 o kg e acumula um reajuste de 13,20%); 
  •  Peru da Marca Perdigão (custando em média R$ 25,07 o kg e acumula um reajuste de 6,77%); 
  • Pernil Suíno da Marca Dália com osso (custando em média R$ 17,80 kg e acumula um reajuste de 5,45%);
  • Chester da Marca Perdigão (custando em média R$ 24,59 o kg e acumula um reajuste de 4,73%);
  • Azeite da marca Galo garrafa de 500ml (custando em média R$ 35,55 e acumula um reajuste de 19,30% em relação ao mesmo período do ano passado).

Frutas mais caras

Ainda de acordo com as pesquisas, as frutas importadas e comercializadas nesta época do ano também apresentaram reajustes expressivos de preços nos últimos 12 meses. Veja:

  •  Pera Portuguesa (custando em média R$ 27,13 o kg, com reajuste de quase 42,00%);
  • Pacote de 500g da Uva Vitória (custando em média R$ 14,47 com reajuste de 39,27%); 
  • Maça Argentina (custando em média R$ 20,90 o kg e com reajuste de 30,95%); 
  • Pera Williams (custando em média R$ 21,78 o kg e com reajuste de 18,69%);
  •  Nozes com casca (custando em média R$ 43,35 o kg e com reajuste de 18,60%); 
  • Damasco fresco (custando em média R$ 99,90 kg e com reajuste de 11,12%); 
  • Passas escuras sem semente (custando em média R$ 28,75 o kg e com reajuste de 8,78%0;
  •  Castanha Portuguesa (custando em média R$ 100,60 o kg e com reajuste de 6,38% em relação ao mesmo período do ano passado).

Outras frutas procuradas nesta época do ano também já estão à disposição dos consumidores com preços elevados, como é o caso do Figo, Nectarina, Kiwi, Amêndoas, Ameixas seca com e sem caroço, Castanha do Pará.

Já com relação às bebidas de final de ano, passando pelos refrigerantes, cervejas, vinhos, espumantes e até os champanhes, a pesquisa concluiu que esses itens também estão mais caros em relação ao mesmo período de 2022. Os reajustes estão bem acima da inflação, em alguns casos chegam a mais de 15,00%. 
No caso das Cervejas, o preço da unidade da lata varia de acordo com o fabricante e o local de compra, os preços encontrados oscilaram entre R$ 2,99 a R$ 5,49.

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Entre junho de 2022 e junho de 2023, a farinha de mandioca (alta de 40,03%), a manteiga (16,97%), o arroz (15,05%), a banana (14,54%), pão (alta de 9,54%), e o leite (9,16%) foram os alimentos que mais subiram de preço. A alta acumulada foi de 4,37%.

Já no caso dos refrigerantes, a unidade da lata comercializada nos supermercados também se elevou em relação ao mesmo período do ano passado, os preços variam entre R$ 2,20 a R$ 3,50. No caso dos Vinhos, Whisky, Espumantes, champanhes, a disponibilidade destes produtos é bastante variada, assim como os sabores, nacionalidades e mais ainda os seus preços. 

Segundo o Dieese, dependendo do tipo da bebida os preços podem chegar facilmente a mais de um salário mínimo.
Os tradicionais espumantes e champanhes, bebidas tradicionais procuradas nesta época do ano também ficaram mais caras, os reajustes não são uniformes e chegam em alguns casos a mais de 20,00%.  A unidade da garrafa de champanhe importada nos supermercados pode oscilar de preço entre R$ 109,00 a cerca de R$ 4.000,00 (dependendo do tipo e local de comercialização). 

Na outra ponta, a produção nacional também ficou mais cara, um exemplo é a unidade da tradicional Sidra, considerada a Champanhe Popular tem seus preços variando entre R$ 13,70 a R$ 21,75 (dependendo do sabor). Também para fazer a festa de fim de ano, uma das opções passa pela compra dos espumantes nacionais que podem ser encontrados com preços variando entre R$ 51,90 a mais de R$ 100,00 (dependendo da marca e local de compra).

Outros produtos como a farinha de mandioca (para a tradicional farofa), a cebola e a batata lavada também deverão fazer parte das ceias como complemento. Os reajustes de preços destes produtos também ultrapassaram a inflação dos últimos 12 meses. Por conta das altas expressivas de preços verificadas nos tradicionais produtos da Ceia Natalina (Peru, Chester, Bacalhau, Pernil), o frango ainda será a opção mais barata e presença certa nas mesas. A Pesquisa revelou que o kg do produto resfriado da marca Americano, está custando em média R$ 12,41 este ano, valor 2,21% menor que o registrado no mesmo período do ano passado (R$ 12,69).

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