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Pará ocupa o 6º lugar no ranking de exportação do país, entre janeiro e março, com saldo de U$ 4,2 b

As transações para o exterior representaram U$ 4,8 milhões

Abílio Dantas

As transações comerciais do Pará, entre janeiro e março, colocaram o Estado em 6º lugar no ranking de exportações – o que representou U$ 4,8 bilhões, o equivalente a 6,82% do total arrecadado em exportações no país – e em 17º lugar (U$ 547,1) na lista das importações das unidades federativas.Como resultado, o saldo total do Pará foi de U$ 4,2 bilhões na balança comercial.

As exportações da pauta de produtos paraenses registraram alta de 26,3% nos três primeiros meses deste ano, se comparado a igual período do ano passado. Já as importações registraram alta de 63,8% em igual intervalo.

A atividade mineradora em território paraense continua sendo a que mais exporta, já que minério de ferro e seus concentrados representaram 61% do total de produtos exportados, o mesmo que U$ 2,9 bilhões em transações. Em segundo lugar, figura o minério de cobre e seus concentrados, equivalentes a 8,4% das exportações no primeiro trimestre do ano, que representou U$ 400 milhões. Foram destaques também entre os produtos exportados pelo Pará: alumina (óxido de alumínio, exceto corindo artificial), que significou 8% do total e U$ 384 milhões; soja (4% do montante e U$ 191 milhões); e carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (3,4% de participação e U$ 161 milhões).

Já entre os produtos importados, adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) foram os mais adquiridos, significando investimento de R$ 140 milhões e participação de 26% no total das importações. Elementos químicos inorgânicos, óxidos e sais de halogêneos representaram 15% das importações, o mesmo que U$ 82,7 milhões. Em terceiro lugar estão os óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (excetos óleos brutos), com participação de 17% e montante de U$ 95,6 milhões.

China continua sendo o parceiro comercial mais importante do Pará, com o valor de U$ 2,3 bilhões em transações. Em seguida, aparecem Canadá (U$ 134 milhões), Estados Unidos (U$ 242 milhões) e Rússia (U$ 26,4 milhões).

Balanço no Brasil

No primeiro trimestre, a balança comercial apresentou superávit de US$ 11,313 bilhões. Isso representa 37,6% a mais que o registrado de janeiro e março do ano passado (US$ 8,087 bilhões). O saldo é o segundo melhor da história para o período, atrás apenas de 2017, quando o superávit tinha ficado em US$ 13,016 bilhões nesse intervalo.

Em março, o Brasil vendeu US$ 29,095 bilhões para o exterior e comprou US$ 21,711 bilhões. Tanto as importações como as exportações bateram recorde no mês passado, desde o início da série histórica, em 1989. As exportações subiram 25% em relação a março do ano passado, pelo critério da média diária. As importações aumentaram 27,1% na mesma comparação.

De acordo com o Ministério da Economia, um dos principais responsáveis pela recuperação do saldo comercial foi a valorização das commodities (bens primários com cotação internacional), que subiram em março em meio ao acirramento das tensões entre Rússia e Ucrânia. A estabilidade de algumas safras, principalmente a de soja, também contribuiu para o resultado.

O volume de mercadorias exportadas subiu apenas 1,8%, em março, enquanto os preços aumentaram 17,2% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada caiu 7,1%, mas os preços médios subiram 29,5%.

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