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Pará lidera contratações de jovens aprendizes na região Norte no 1º semestre de 2023, aponta Dieese

O resultado é cerca de 12% maior que registrado no mesmo período de 2022

Luciana Carvalho
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Um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) do Pará, divulgado  nesta sexta-feira (11), mostra que,  de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a contratação formal de jovens aprendizes registrada em todo o Estado do Pará no primeiro  semestre deste ano (Jan-Jun/2023), alcançou um total de 6.030 pessoas, colocando o Estado em primeiro lugar no ranking de contratações formais de jovens aprendizes entre os demais estados da região Norte.

O resultado é cerca de 12% maior que registrado no mesmo período de 2022 (Jan-Jun) quando foram contratados, formalmente, um total de 5.384 jovens aprendizes no Estado. O estudo aponta ainda que no primeiro semestre deste ano, do total das 6.030 contratações, cerca de 51,5% (um total de 3.110 jovens) eram do sexo masculino e o restante, cerca de 48,5% (um total de 2.920 jovens) eram do sexo feminino.

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De acordo com as análises do Dieese/PA, todas as áreas macroeconômicas no Pará efetuaram contratações formais de jovens aprendizes. O setor de serviços se destacou, sendo responsável por cerca de 33,1% (totalizando 1.995 jovens) de todos os registros no Estado. Em seguida, as atividades do setor comércio contribuíram com aproximadamente 31,6% (totalizando 1.906 jovens) e o setor da indústria representou cerca de 20,7% (totalizando 1.249 jovens) das contratações. Juntos, esses três setores econômicos foram responsáveis por mais de 85% de todas as admissões de jovens aprendizes no Pará. Além disso, os segmentos da construção e agropecuária também participaram, contribuindo com 13% (totalizando 786 jovens) e aproximadamente 1,6% (totalizando 94 jovens) dos registros no Estado, respectivamente.

No comparativo entre os estados da região Norte, os dados do levantamento mostram que todos os estados registraram a contratação formal de jovens aprendizes, alcançando um total de 15.496 pessoasO Pará foi quem mais contratou jovens aprendizes, respondendo por quase 39% (um total de 6.030 jovens) de todas as contrações. Na sequencia, aparece o Amazonas com cerca de 25,5% (um total de 3.947 jovens) de todas as contrações na região; seguindo de Rondônia que respondeu por cerca de 14,2% (um total de 2.200 jovens); o Tocantins que ficou responsável por cerca de 8,4% (um total de 1.306 jovens); o Acre que respondeu por cerca de 4,7% (um total de 727 jovens); o Amapá  com cerca de 4,3% (um total de 659 jovens); Roraima que foi responsável por cerca de 4% (um total de 627 jovens) de todas as contrações da região Norte.

Os dados do CAGED levaram em consideração os trabalhadores formalmente empregados, ou seja, aqueles que possuem registro em carteira, não abrangendo as ocupações informais. Com isso, segundo o Dieese/Pa, esses números não são diretamente comparáveis aos índices de desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), pois as estatísticas do CAGED são obtidas a partir das empresas e se concentram no setor privado que opera sob contrato formal, enquanto os dados da PNAD são obtidos através de pesquisas realizadas nos domicílios e englobam tanto o setor informal, quanto o formal da economia.

(Luciana Carvalho, estagiária sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com).

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