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Lago que recebeu rejeitos de bauxita por dez anos vai ganhar 25 mil mudas de plantas este ano

A ação está inserida no processo de recuperação do lago realizado pela Mineração Rio do Norte (MRN)

Ândria Almeida / O Liberal
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A área do lago do Batata, localizado no município de Oriximiná, receberá mais 25 mil mudas de plantas. A ação está inserida no processo de recuperação do lago, realizado pela Mineração Rio do Norte (MRN), que tomou a iniciativa há cerca de 30 anos e deve manter por mais 45 anos com o objetivo de recuperar totalmente a área assoreada. 

As 25 mil mudas devem ser plantadas até o final desse ano. O analista ambiental da MRN, Lenilton Santos, enfatiza que os primeiros resultados desse processo de restauração de três décadas já começam a aparecer. “Arbustos plantados germinaram, a floresta está avançando em direção ao lago dando esperanças de que o verde voltará à área. Existem estudos que comprovam que a fauna está voltando num processo bem prazeroso”, comemorou. 

Entre 1979 e 1989 o Batata recebeu rejeitos do processo de beneficiamento da bauxita produzida pela MRN. Na época, não existiam as atuais leis ambientais no Brasil que deixasse claras as ações que poderiam ou não ser realizadas em áreas naturais.

image Expectativa é de que as ações ambientais tragam vida de volta ao lado (Ândria Almeida / O Liberal)

 “Existe uma estimativa que o lago se recupere em 75 anos, já estamos há 30 anos nesse processo de reestabelecimento. Temos mais de 200 teses de mestrado e doutorado feitos no lago do Batata. Nosso compromisso é que o lago volte o mais próximo do que era antes. Ainda neste ano serão plantadas 25 mil mudas”, destacou.

O trabalho de reflorestamento, envolveu o plantio de mudas do viveiro florestal da NRN e sementes adquiridas junto a comunidades da região.

Entenda o processo da bauxita no lago

A bauxita é uma rocha avermelhada que dá origem ao alumínio, liga metálica essencial no mundo inteiro. O processo de exploração dessa rocha inclui a lavagem, sobram água suja e argila. Foram esses rejeitos que aterraram parte do lago. Hoje, 40% da área já está recuperada. 

Durante todas as mais de quatro décadas de atuação da MRN, segundo a mineradora, já houve a reabilitação de mais de 7.000 hectares, com o plantio de mais de 14,5 milhões de mudas de mais de 450 espécies nativas da Amazônia, o que inclui também outras áreas. 

Todas essas ações ambientais fazem parte de programas de educação socioambiental, recuperação de áreas mineradas e proteção do meio biótico.

Ao início das operações de mineração, a MRN reaproveita a primeira camada de solo (topsoil) como banco de sementes e matéria orgânica fértil, já que esse material é muito rico e intensifica a restauração do meio ambiente.

As comunidades tradicionais amazônicas próximas ao empreendimento também são beneficiadas. No campo ambiental, por exemplo, as comunidades tradicionais, extrativistas e quilombolas, são positivamente afetadas pelo plantio de mais de 7 mil castanheiras paraenses, bem como pela aquisição, por parte da MRN, de mudas e sementes florestais diretamente dos comunitários amazônicos.

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