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Pará cria mais de 4 mil novos empregos com carteira assinada em abril

Os setores de Serviços e Comércio foram os que mais abriram novos postos de trabalho

Laís Santana

O Estado do Pará voltou a apresentar saldo positivo na geração de empregos formais, com a criação de mais de 4.298 novos postos de trabalho em abril. No Brasil, foram mais de 120 mil novos empregos com carteira assinada no mês passado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged), divulgados nesta quarta-feira (26), pelo Ministério da Economia. 

No mesmo período do ano passado (Abril/2020), o Estado registrou situação inversa, com queda na geração de empregos formais, quando foram feitas 12.859 admissões contra 23.563 desligamentos, gerando um saldo negativo de 10.704 postos de trabalhos de carteira assinada. 

Já no acumulado do ano - de janeiro a abril, o Estado teve o saldo de 17.614 novos postos de trabalho gerados, sendo 112.982 admissões frente a 95.368 desligamentos, e nos últimos 12 meses o saldo acumulado alcançou cerca de 57 mil postos de trabalho. 

De acordo com estudo feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA) em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (SEASTER), o Pará apresentou os maiores resultados positivos na geração de empregos formais na Região Norte, com destaque para a criação de vagas de trabalho nos setores de Serviços (2.903) e Comércio (835).

Ainda segundo o Dieese-PA, o setor da Construção foi responsável pela criação de 405 postos de trabalho e o setor da Indústria em Geral contabilizou 167 novas vagas de emprego. Também no mês de abril, apenas a Agropecuária apresentou queda na geração de empregos formais, com a perda de 12 postos de trabalho. 

Os números do Caged apontam uma desaceleração na criação de empregos formais no mês de abril. Na avaliação do ministro da Economia, Paulo Guedes, o ritmo mais lento na criação de vagas de trabalho com carteira assinada em abril, na comparação com meses anteriores, está relacionada aos reflexos da segunda onda da Covid-19 na economia. 

"[O resultado] parece pouco frente ao que gerávamos antes, mas temos que considerar que [abril] foi o mês em que se sentiu mais o impacto da segunda onda da covid-19. Na primeira onda, ano passado, perdemos mais de 900 mil empregos. Agora, criamos 120 mil empregos. O Brasil está mostrando resiliência. Os programas estão funcionando. E, principalmente, a vacinação em massa está entrando. E é com isso que temos que contar para um retorno seguro ao trabalho", destacou Paulo Guedes.

 

Parcial  

Segundo o Ministério da Economia, no primeiro quadrimestre deste ano foram geradas 957.889 vaga com carteira assinada. Com relação ao ano passado, no mesmo período, foram fechados 763.232 empregos formais. 

Ao final de abril, o Brasil tinha saldo de 40.320.857 empregos formais, o que representa um aumento se comparado a janeiro deste ano, quando o número foi de 39.624.389 postos de trabalho. Em abril de 2020 o saldo foi de 38.385.241. 

O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, lançado em 2020, ainda tem influenciado no comportamento do emprego forma, de acordo com o Ministério da Economia. Ao todo, 1.876.216 trabalhadores foram beneficiados pelo programa que foi reaberto no mês passado. 

 

Salário

Considerando o território nacional, o salário médio de admissão em abril foi de R$ 1.855,52, aumento real de R$ 46,02 em relação ao mês anterior, o que representa uma variação de 2,54%.

Ainda em abril, houve 14.704 admissões e 10.803 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 3.901 empregos.

 

Caged

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quarta-feira, consideram apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.

Com isso, também não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.

 

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