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‘País aprendeu a conviver com a pandemia’, diz Campos Neto

Para o presidente do BC, a economia brasileira tem aprendido a conviver com a crise sanitária, de modo que o impacto é menor do que o choque da primeira onda

Agência Estado

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse na sexta-feira, 9, que, embora o Brasil enfrente variantes mais contagiosas da covid-19, a economia aprendeu a lidar com a pandemia e deve mostrar um processo de reabertura e aceleração no segundo semestre, considerando o avanço da imunização.

Durante live transmitida pela XP, Campos Neto avaliou que a economia brasileira tem aprendido a conviver com a crise sanitária, de modo que o impacto é menor do que o choque da primeira onda. "Mesmo que o impacto sobre óbitos seja mais elevado, a economia está aprendendo a conviver com isso."

Citando a experiência de outros países, o presidente do BC observou que a partir da aplicação da segunda dose da vacina anticovid nos grupos de risco, o número de óbitos cai profundamente, mostrando eficácia de 80%.

Ele também salientou que, em algum momento, as vacinas em sobra nos países com imunização avançada serão redistribuídas ao restante do mundo, o que vai favorecer economias emergentes. "A economia estará reabrindo e acelerando o processo no segundo semestre deste ano", afirmou Campos Neto, ponderando, no entanto, o risco de terceira onda apontado por especialistas.

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