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Pagamento de benefícios deve aquecer economia

Comerciantes esperam aumento de vendas de gêneros alimentícios

Fabrício Queiroz

Os beneficiários do Auxílio Brasil começam a receber a partir desta terça-feira, 09, o pagamento com aumento de R$ 400 para R$ 600. No Pará, são 1.150.738 pessoas beneficiadas que receberam um montante de R$ 453,6 milhões em julho, segundo dados do Ministério da Cidadania. Com o aumento de recursos disponibilizados, a expectativa é que haja um aquecimento do varejo a curto prazo. A previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é que R$ 16,3 bilhões sejam injetados na economia em todo o país.

 

Já Dalva Moura, 35 anos, afirma que também observa a maior procura pelo comércio que ela mantém após o depósito do auxílio.  “O movimento melhora bastante porque as pessoas acabam consumindo mais. Farinha, bebidas, vende um pouquinho de cada”, conta a comerciante, que também aposta na variedade de produtos para manter a clientela.

Além das famílias em situação de vulnerabilidade, 872.320 caminhoneiros registrados em todo o Brasil como Transportadores Autônomos de Cargas (TAC) e taxistas passam a receber recursos de programas de transferência de renda neste mês. Para quem integra essas categorias, o dinheiro também chega em boa hora, mas as prioridades são outras e devem contribuir principalmente para que esses trabalhadores se mantenham na economia ativa e em situação regular.

“Pra mim vai melhorar muito porque é um recurso que vem pra gente pagar as contas, pagar carro, pagar o selo de carro”, conta Roberval Oliveira, 38 anos, que está entre os 2.400 taxistas cadastrados na capital, conforme informações repassadas pela Prefeitura de Belém ao Ministério da Cidadania, que é o órgão responsável pela execução do BEm-Taxista. No total, 70 municípios paraenses cadastraram trabalhadores no programa, que vai liberar as primeiras parcelas a partir de 16 de agosto. Para os caminhoneiros, o pagamento dos vouchers começa nesta terça-feira, 9, e segue até 17 de dezembro.

Economia