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Movimento de restaurante de Santarém cai a zero por causa da doença da urina preta

Em dias normais, o estabelecimento, que tem como principal item do cardápio o peixe, chegava a receber mais de 70 visitantes. Porém, há uma semana não recebe nenhum cliente

Ândria Almeida

O turismo em Santarém foi outro setor fortemente afetado por causa da síndrome de Haff, conhecida como doença da urina preta. Apesar de pequena, a comunidade do Igarapé Açu, cerca de 20 minutos da orla da cidade, com acesso pelo rio, é famosa pelo seu povo hospitaleiro, serviços de turismo comunitário e seus pratos regionais nos restaurantes acima do água, que tem como iguaria principal o peixe. Porém, atualmente, os serviços estão praticamente parados.

O restaurante da Tica, que em dias normais chegava a receber mais de 70 visitantes, teve o seu movimento reduzido em 100%. A cozinheira do restaurante contou que há uma semana não recebem nenhum cliente.

"Muita gente vinha pra cá, tanto que passamos a agendar as visitas por ter situação de pedirmos pro cliente sair, pois não tínhamos como comportar a todos, e hoje estamos assim, com tudo parado”, lamentou.

Ela lembra com nostalgia de um período que apesar de recente, parece ter ficado distante. “A movimentação aqui era intensa. Algumas vezes as pessoas nem atracavam por não ter mais lugar no restaurante”, relembrou. Com o peixe acumulado no freezer, ela profetiza que é apenas uma fase ruim e vai passar.

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