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Motoristas de aplicativos fazem mobilização em Belém contra Uber, 99 e outras plataformas

Eles querem aumento do valor recebido por quilometragem para R$ 2 e o valor mínimo por corrida paga para os trabalhadores para R$ 10

Fabrício Queiroz

Trabalhadores de aplicativos de mobilidade fizeram uma manifestação contra plataformas de transporte, como a Uber e a 99, na manhã desta segunda-feira (15), em Belém. O ato ocorreu no Portal da Amazônia, onde os motoristas se reuniram para discutir pleitos da categoria. Entre as principais pautas estão o aumento do valor recebido por quilometragem para R$ 2 e o valor mínimo de R$ 10 por corrida paga para os trabalhadores.

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Além disso, Euclides Magno destaca que a mobilização serviu para conhecer melhor os anseios da categoria, que também luta pela regulamentação da profissão. “Nós queremos catalogar as maiores necessidades dos motoristas para que a gente possa levar para o Poder Público, que é quem fiscaliza a mobilidade na capital. Também estamos vivendo um momento importantíssimo para a categoria, que é a regulamentação federal, inclusive há um grupo de trabalho já criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O sindicato do Pará vai estar presente na mesa de negociação e, por isso, queremos ouvir os motoristas e levar seus anseios para o ministro Luiz Marinho”, acrescentou o presidente do Sindtapp.

Em nota ao Grupo Liberal, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (AMOBITEC), que tem como associadas a Uber, 99 e outras empresas do segmento, disse que “respeita o direito de manifestação e informa que as empresas associadas mantêm abertos seus canais de comunicação com os motoristas parceiros, reafirmando a disposição para o diálogo contínuo, de forma a aprimorar a experiência de todos nas plataformas”.

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