Menus de Natal ajudam a aumentar faturamento de empreendedores no fim de ano
Há menus incluindo pratos, salgadinhos, sobremesas, bebidas, mas também há opções de entradas e finger foods – comidas em pequenas porções.
Desde o mês de novembro, quem trabalha com buffet começa a ter um aumento na procura pelos menus de fim de ano. As confraternizações dão início à uma demanda maior no segmento de alimentação, e empreendedores de Belém aproveitam para faturar no que eles chamam de “a melhor época do ano”. “A gente está com o mês lotado e oferece ceias de vários tipos para o Natal e Ano Novo. Esse movimento começa no Círio, mas o Natal é o nosso carro chefe”, afirma Gláucia Abdon, empresária do setor há 21 anos.
Formada em gastronomia, ela afirma que, em 2021, decidiu apostar apenas nos menus prontos, deixando de vender pratos separados. “Antigamente eu aceitava encomendas de peru, bacalhau, camarão, mas é um serviço muito minucioso. Aí agora ofereço menu completo de Natal, a ceia fechada com salgados finos, os quentes, que são fritos na hora, na casa do cliente, aí coloquei bacalhau, peru, filé, arroz natalino e farofa natalina, com castanha e passas”, detalha.
Em 2020, a empreendedora chegou a preparar pelo menos 30 perus para o Natal, além de pratos tradicionais com bacalhau e camarão. Esse ano, ela conta que está com quatro ceias completas para o dia 24, além dos menus para o réveillon. Nesse menu, Gláucia também leva, no menu, frutas e rosca de Natal de brinde para os clientes, além de bebidas, como refrigerantes, água e suco. O serviço também inclui as louças, garçom e copeira, para
“Eu montava de acordo com o cardápio pedido pelo cliente, que me pedia algo especifico para o Natal. O nosso povo gosta de comida de casa, caseira, com sabor. Por exemplo, o movimento começa no Círio já, mas o Natal movimenta bem mais. Esse ano as coisas estão voltando mais ao normal, estamos com o mês lotado, e a gente precisa correr atrás do prejuízo, né? Porque querendo ou não paramos um ano, o nosso setor foi muito afetado pela pandemia”, relata Glaucia.
A empreendedora Vanessa Monteiro, de 34 anos, também trabalha com o setor de alimentação há 11 anos e, neste Natal, está trabalhando com algumas possibilidades para a ceia. Também formada em gastronomia, ela conta que após alguns anos atuando como funcionária de uma padaria, ficou desempregada quando o estabelecimento fechou e decidiu começar uma nova fase, à frente agora do próprio negócio.
“Comecei a fazer bolos, kit festa mesmo em casa. Depois fizemos um catálogo de modo geral para festas, com doces, salgados, bolos, sobremesas frios, pequenas porções, que a gente chama de finger food. Para o Natal desse ano, a gente disponibilizou um menu de entradas e sobremesas, com tábuas de frios, canapés e sobremesas. Mas desde o mês passado estamos fazendo muitas confraternizações”, revela.
Vanessa também compartilha que o Natal é o período pelo qual muitos que atuam com buffets e encomendas aguardam o ano inteiro. “Nos estruturamos e organizamos porque é o período que a gente mais vende. Tenho três pessoas fixas comigo e tenho ainda os ajudantes que contrato eventualmente. Esse ano o movimento está bom, a única diferença é que ano passado achei que as pessoas se anteciparam mais do que esse ano”, concluiu.