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Inflação no Brasil fica acima do previsto em abril, puxada pelo preço dos remédios

Tradicionalmente, o governo autoriza reajuste no setor no último dia de março. Neste ano, os preços puderam ser reajustados em até 5,6%.

O Liberal

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 0,61% em abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Entre os produtos farmacêuticos, os que mais tiveram alta foram os anti-inflamatórios e antirreumáticos (6,57%) e anti-infeccioso e antibiótico (6,05%)

O resultado representa uma desaceleração em relação ao resultado de março, de 0,71%, mas, no acumulado do ano, a taxa alcança 2,72%. Em abril, o índice veio acima das expectativas de mercado. O consenso estimava alta de 0,55% no mês passado.

Todos os grupos pesquisados tiveram alta no mês, mas o destaque ficou com o setor de saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,49% em abril e teve impacto de 0,19 ponto percentual no índice cheio. O país passa a ter uma inflação acumulada de 4,18% em 12 meses.

Veja o resultado por grupo

  • Alimentação e bebidas: 0,71%
  • Habitação: 0,48%
  • Artigos de residência: 0,17%
  • Vestuário: 0,79%
  • Transportes: 0,56%
  • Saúde e cuidados pessoais: 1,49%
  • Despesas pessoais: 0,18%
  • Educação: 0,09%
  • Comunicação: 0,08%

Medicamentos em alta

Foram os preços dos medicamentos e produtos farmacêuticos o principal motor da inflação em abril. Só entre esses artigos houve alta de 3,55% no índice, um impacto de 0,12 ponto percentual na inflação.

Tradicionalmente, o governo federal autoriza o reajuste no setor no último dia de março. Neste ano, os preços dos remédios em todo o país puderam ser reajustados em até 5,60%. O limite do reajuste estabelecido pelo governo pode ser repassado pelas farmácias de uma vez ou ao longo do ano.

Os preços nos planos de saúde também tiveram alta de 1,20%.

Economia