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IBGE: Taxa de desemprego no Brasil sobe para 8,6%

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, há 9,2 milhões de pessoas desocupadas no país

O Liberal

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada nesta sexta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que a taxa média de desemprego no Brasil subiu a 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro - o menor resultado para o período desde 2015, quando atingiu 7,5%, apesar do aumento da taxa de desocupação em 0,5 ponto percentual (p.p) na comparação com o trimestre imediatamente anteror (setembro a novembro)

Ainda de acordo com o estudo, a taxa de desocupados cresceu 5,5%, totalizando 9,2 milhões de pessoas. Coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy explicou em nota que o trimestre encerrado em fevereiro teve alta da desocupação após seis trimestres de quedas significativas seguidas, que foram muito influenciadas pela recuperação do trabalho no pós-pandemia. 

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“Voltar a ter crescimento da desocupação nesse período pode sinalizar o retorno à sazonalidade característica do mercado de trabalho. Se olharmos retrospectivamente, na série histórica da pesquisa, todos os trimestres móveis encerrados em fevereiro são marcados pela expansão da desocupação, com exceção de 2022", avalia. 

Ocupados

A Pnad Contínua aponta também queda de 1,6% no número de ocupados, com retração de 1,6 milhão de pessoas no mercado de trabalho. “Nos primeiros meses do ano, há um movimento praticamente conjugado, de retração da população ocupada e a expansão da desocupação”, afirma Adriana Beringuy. Segundo ela, isso ocorre por causa das dispensas dos trabalhadores temporários que costumam ser contratados no fim do ano e quanto pela maior pressão do mercado de trabalho após o período de festas. 

Veja as categorias que mais perderam postos de trabalho

  • empregados sem carteira no setor público (-14,6%),
  • empregado sem carteira no setor privado (-2,6%)
  • trabalhador por conta própria com CNPJ (-4,8%)
Economia