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Governador afirma que o Pará vai atuar de forma pioneira na proteção e desenvolvimento ambiental

Helder afirma em evento que 'é preciso fazer com que a floresta viva e seja o grande recurso deste conceito econômico'

O Liberal

Em sua participação na I Conferência para uma Amazônia que Queremos, do Painel Científico para a Amazônia (SPA, da sigla em inglês), o governador do Estado, Helder Barbalho, destacou como o Pará vem desenvolvendo de forma pioneira um conjunto de ações no campo do direito que resultam na proteção e desenvolvimento da política ambientalista paraense. O discurso foi apresentado durante o painel “A Amazônia no Centro do Desenvolvimento Sustentável do Brasil”, realizado ontem (8), com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).

De acordo com Barbalho, é preciso fazer com que a floresta viva e seja o grande recurso deste conceito econômico. “Hoje, nós já temos um mercado voluntário e o Brasil precisa construir um mercado regulado de crédito de carbono para que a floresta seja um ativo econômico, para que a floresta, a partir da captura do carbono, seja uma nova commodity global, e essas são as missões que inclusive nós estamos construindo".

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A Conferência ocorre até sexta-feira (10), e proporciona a escuta e divulgação de propostas dos governos amazônicos, iniciativas da sociedade civil organizada e da comunidade científica internacional para a conservação do bioma amazônico.

O debate socioambiental em Belém reforça que a capital paraense está pronta para receber a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 30) em 2025, sendo a candidata brasileira para receber o evento..

Sobre a participação nas próximas COP, o governador do Pará e presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, destacou que a conta paraense já tem uma missão na próxima conferência: "Vamos entregar o nosso Plano Estadual de Restauro na próxima COP, em Dubai, e já iniciamos a construção do sistema jurisdicional de REDD+, em parceria com a Noruega, para construir todos os arcabouços e planos que possam nortear o planejamento do governo do Estado e assim construirmos efetivamente as soluções de uso do solo e as soluções sustentáveis e sociais para o nosso meio ambiente e para a nossa região”, enfatizou Helder Barbalho.

“É muito significativo que a gente esteja reunindo no comitê científico do painel uma série de outros cientistas para dar continuidade ao trabalho para os próximos anos. Nós estamos muito esperançosos que de fato a COP 30 aconteça aqui em Belém, em 2025, e nós queremos, antes da COP 30, lançar o próximo relatório do Painel”, afirmou o cientista e co-presidente do SPA, Carlos Nobre. “Sem dúvida, a Amazônia que queremos, que é o objetivo desde o início do Painel, é de fato uma nova economia. Na COP 26, em Glasgow, a quarta recomendação muito importante do painel foi o desenvolvimento de uma bioeconomia de floresta em pé. Então, é muito significativo que o estado do Pará seja uma das áreas da Amazônia que lidera a construção dessa nova bioeconomia, lançada durante a COP 27 do Egito”, completou se referindo ao Plano Estadual de Bioeconomia.

A programação do evento desta quarta contou ainda com os painéis: ‘Principais descobertas e recomendações do trabalho do SPA’, ‘Painel científico para a Amazônia e a cooperação transfronteiriça’ e, ainda, duas mesas redondas com a temática: ‘Um diálogo com grupos de interesse da Amazônia’. Nos dois dias seguintes, nove e dez de março, às sessões técnicas ocorrerão reunindo cientistas brasileiros e estrangeiros e pesquisadores paraenses.

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Pesquisa paraense

Brenda Costa Conceição, mestranda do curso de pós-graduação de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Estado do Pará (UFPA) teve o trabalho feito pela sua equipe exposto durante a conferência. A pesquisa se dedica a estudar plantas medicinais, principalmente com espécies amazônicas.O foco do trabalho é identificar espécies que tenham ação antiinflamatória, analgésica e ação também no sistema nervoso central, com ação neuroprotetora, agregando o conhecimento amazônico, tradicional, e empírico, que é passado de pais para filhos, a comprovação científica daquelas atividades farmacológicas dessas espécies.

“É importante trazer os nossos trabalhos aqui para que as pessoas possam ver o que a gente está trabalhando, o que a gente está pesquisando. E a importância que tem em trazer esta comprovação científica para o conhecimento tradicional, que é aquele conhecimento de berço, que a gente já traz. É o que a gente faz com essas espécies amazônicas, o que a gente consegue extrair de conhecimento e acrescentar posteriormente para a população e o que a gente vai entregar de pesquisa”, avaliou Brenda.

Conheça mais sobre o Painel:

SPA – O Painel Científico para a Amazônia, inspirado no Pacto de Letícia, assinado em setembro de 2019, é a primeira iniciativa científica de alto nível dedicada exclusivamente à Pan-Amazônia. O SPA, que conta atualmente com mais de 240 cientistas, é organizado sob os auspícios da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN), uma iniciativa global para as Nações Unidas.

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