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Frutas cítricas dominam o mercado na entressafra de frutos típicos

Acerola, laranja e tangerina podem ser compradas por até R$ 5

Fabrício Queiroz
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O chamado verão amazônico não é marcado apenas pelas altas temperaturas e a temporada de passeios nos balneários do estado. A alimentação dos paraenses também deve sofrer mudanças nesse período, já que alguns produtos muito consumidos entram em entressafra, enquanto a oferta de outros aumenta. Um exemplo disso é que frutas como o cupuaçu e o bacuri já não são encontrados nas feiras livres. Por outro lado, frutas cítricas ganham mais espaço nas bancas e nos cardápios.

No Mercado do Ver-o-Peso, em Belém, o setor de venda de frutas teve um dia de tranquilidade nesta segunda-feira (17), com pouca oferta de produtos e baixo movimento de consumidores. Ainda assim, no local é possível observar a tendência do abastecimento nessa época, em que predominam frutas como a acerola, a laranja e a tangerina, além do abacate e da uva.

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Moradores de Belém dizem que não conseguem ficar sem comprar uxi, pupunha e tucumã. A safra dessas frutas é no primeiro semestre, então os clientes não têm acesso o ano todo.

“As frutas regionais tem período para virem. Só vai ter reabastecimento mesmo a partir de dezembro mais ou menos. As frutas que estão na safra agora são as que vem de fora, não são regionais”, explica o feirante Mário Jorge, que trabalha no mercado há 23 anos. “As frutas de inverno, como o uxi, o cumaru, o piquiá e o cupuaçu não tem nessa época”, acrescenta Samuel Sales, que trabalha no mesmo ramo há cerca de 20 anos.

Nesse cenário, os vendedores e os consumidores tem apostado em outros itens com preços mais acessíveis nessa época. Na feira do Ver-o-Peso, uma pessoa com uma nota de R$ 5 pode comprar um pacote com quantidade variável de laranjas ou de mangas, uma embalagem de uvas sem semente ou ainda um pacote com 15 tangerinas.

O preço da tangerina está em baixa agora. É a época dela. Está vindo bastante de todos os tipos, tanto de fora quanto da tangerina regional. A manga tipo tommy vem de fora, mas também está com um preço bom. Melhor do que nos supermercados”, comenta Mário Jorge.

Já quem quiser economizar ainda mais, pode optar pela acerola que é facilmente encontrada em qualquer barraca. “A acerola está bem tá barata. Estamos vendendo agora a R$ 3, mas tem época que chega até a R$ 2 por causa da safra que deve durar até novembro mais ou menos. O abacaxi também está na época e com preço bom, saindo a R$ 3 a unidade”, conta Samuel, que destaca que essa dinâmica das safras é notada pelos consumidores e por isso há também uma mudança no perfil das compras. “O freguês vai se adaptando conforme a época e variando. Se agora não tem cupuaçu, ele leva a acerola, o abacaxi ou o maracujá e assim vai indo”, pontua o feirante

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