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Emprego formal registra nova queda no Pará em maio

Em todo o País, foram abertas 129.601 novas vagas de emprego com carteira assinada em abril

Thiago Vilarins/ Sucursal de Brasília

Após fechar o mês de março no vermelho, com a perda de 4,1 mil empregos, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia registrou no Pará, em abril, novo saldo negativo, porém com sinal de estabilidade na perda de postos de trabalho. O mercado formal do Estado contabilizou no mês passado uma ligeira queda de 25 empregos com carteira assinada, decorrente de 20.211 contratações e 20.236 demissões no período.

No entanto, mesmo com o número reduzido de perdas, o cenário atual é muito distinto do observado no mesmo mês de 2018, quando foi anotada a criação de 2.773 novos postos de trabalho. Com mais esse resultado, o mercado formal do Estado encerrou o primeiro quadrimestre de 2019 com a redução de 6.285 empregos celetistas - 85.239 admissões e 91.524 desligamentos. Já na análise dos últimos 12 meses (entre abril de 2018 e abril de 2019), a economia paraense voltou a acumular, depois de três anos, mais contratações (272.483) do que demissões (263.598): 8.885.

Ao todo, 23 das 27 Unidades da Federação tiveram saldo negativo em abril, sendo que São Paulo (50.168), Minas Gerais (22.348), Paraná (10.653), Bahia (10.093) e Maranhão (6.681) despontaram com os maiores saldos. Entre os quatro estados que apresentaram saldo negativo, o principal recuo ocorreu em Alagoas, com o fechamento de 4.692 vagas de emprego, seguido do Rio Grande do Sul (-2.498), Rio Grande do Norte (-501).

Em todo o País, foram abertas 129.601 novas vagas de emprego com carteira assinada em abril, resultado de 1.374.628 admissões e 1.245.027 desligamentos. Este foi o melhor resultado para abril desde 2013. Na época, o Caged registrou a criação de 196.913 vagas. Terceiro ano consecutivo de saldos positivos e crescentes no mês, o número reflete a recuperação do contingente de empregos formais em abril desde 2017. No acumulado do ano, de janeiro a abril, foram gerados 313.835 postos de trabalho e o estoque de empregos chegou a 38,7 milhões.

Setores

No Pará, o resultado negativo de abril foi puxado, principalmente, pela redução dos empregos na Construção Civil, com menos 587 postos. Ainda registraram mais perdas de emprego do que contratações os setores do Comércio (-26 postos), dos Serviços Industriais de Utilidade Pública - SIUP (-13) e da Administração Pública (-11). Na outra ponta, o setor de Serviços, que criou 410 novos empregos celetistas; seguido pela Agropecuária (+124), da Indústria de Transformação (+49) e da extrativa mineral (+29). 

Ainda de acordo com o Caged, Belém surge como o município que mais reduziu o estoque de empregos no mês, com eliminação de 789 postos de trabalho. No total, foram 6.488 demissões e 5.699 contratações na capital paraense. Barcarena foi o segundo que mais registrou perdas, com saldo negativo de 256 empregos celetistas. Na sequencia aparecem Pacajá (-172), Itaituba (-58) e Tomé-Açu (-58).

Parauapebas, por outro lado, foi o que mais gerou empregos formais no Estado em abril, com saldo positivo de 385 postos. O município registrou no quarto mês do ano 1.964 trabalhadores contratados e 1.579 demitidos. Também com saldos positivos, surgem nas posições seguintes Marabá (+259), Óbidos (+138) e Paragominas (+118).

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