Em viagem ao Japão, Haddad expressa preocupação com a crise da Argentina

O ministro participa de reuniões das principais economias do mundo

Carolina Mota
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Nesta quinta-feira (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que uma parceria entre o Brasil e os Estados Unidos, e que envolva o Fundo Monetário Internacional (FMI) ajudará a Argentina a sair da crise econômica.

Em declaração a jornalistas no Japão, onde participa de reuniões do G7, em Niigata, Haddad afirmou que a união entre as duas nações facilitará a melhoria do país vizinho. "A Argentina é um país muito importante no mundo e particularmente, na América do Sul. Se o Brasil e os Estados Unidos estiverem juntos no apoio, isso pode facilitar muito as coisas para a Argentina".

O ministro também disse que Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, sinalizou de maneira positiva a analisar as considerações apresentadas pelo governo a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Eu acho que ela até se surpreendeu de eu trazer esse assunto aqui, mas uma das coisas pelas quais o presidente Lula está vindo ao G7 é para tratar desse assunto. Para nós, é uma questão fundamental que esse problema seja endereçado”, afirmou.

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A secretária também deixou claro, segundo Haddad, que os EUA não têm objeção aos acordos comerciais com o Braisl e China. O presidente Lula foi ao país asiático recentemente para recompor as relações com o governo chinês.

Sobre os questionamentos de Lula ao uso do dólar como moeda padrão nas transações internacionais, o ministro informou que o presidente se refere apenas aos negociações de caráter bilateral.

“O que o presidente Lula tem dito é que, nas negociações bilaterais, você não precisaria necessariamente recorrer a uma moeda de um terceiro país para estabelecer acordos comerciais. Portanto, o uso de moedas locais deveria ser mais incrementado”, declarou.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Keila Ferreira, coordenação do núcleo de Política

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