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Em fevereiro, bandeira da energia elétrica volta para o verde

Havia possibilidade de bandeira continuar amarela, pois muitos reservatórios não estão cheios

Redação Integrada
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Mesmo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) operando com a bandeira tarifária verde em todo o País, o que indica que não haverá custos adicionais no preço da energia elétrica em fevereiro, os consumidores não estão animados. Antes da mudança, que passou a valer no dia 1º deste mês, estava em vigor a bandeira amarela, que continha o acréscimo de 1,34 centavo a cada quilowatts-hora (kWh) consumido. Como a média de consumo dos paraenses é de 150 kWh por mês, de acordo com informações da Equatorial Pará (antiga Celpa), a redução no pagamento bruto será de 1,93% - sem a incidência de impostos. Cada kWh custa R$ 0,68, segundo o órgão.

Conforme explicou o executivo de relacionamento com o cliente da Equatorial, Francisco Tiago Fonseca, as bandeiras tarifárias regulam o valor pago pela energia conforme a escassez ou disponibilidade de água nos reservatórios das hidrelétricas. Ou seja, quanto mais água disponível, mais energia pode ser produzida, o que reduz os custos ao consumidor final. Segundo a Aneel, o que resultou na nova tarifa foi a previsão mais positiva de chuvas nas regiões onde se localizam os principais reservatórios de hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN).

“Na bandeira verde não há nenhum acréscimo de tarifas, então o consumidor paga apenas a energia que consumir e os tributos, sem taxas extras, já que temos um bom armazenamento de água nos reservatórios. Na bandeira amarela há a cobrança de 1,34 centavo por kWh. Já na vermelha, que tem duas fases, é pago 4 ou 6 centavos a mais por kWh consumido. Esse seria o cenário mais crítico”, pontuou o especialista. A Aneel ainda prevê recuperação mais intensa do armazenamento em fevereiro.

Na avaliação do presidente do Conselho de Consumidores de Energia, engenheiro Carlindo Lins, o novo valor é benéfico para o consumidor, que não vai pagar taxas maiores neste mês. “Eu pensei que a bandeira ia continuar amarela, porque, apesar de haver muita chuva, os reservatórios estão secos mais secos”, comentou. Segundo o especialista, as bandeiras são definidas no dia 1º de cada mês, após uma avaliação com base na previsão de chuvas.

Ainda de acordo com o executivo da Equatorial, Francisco Fonseca, mesmo que, em fevereiro, os consumidores paguem menos que no mês passado, é preciso ficar atento ao excesso de gastos. A principal dica do especialista é ter cuidado com os equipamentos e eletrodomésticos que transformam o calor em frio e vice-versa, como ar condicionado, geladeira, ferro de passar roupa, chapinha e secador, pois contribuem para que a conta de energia elétrica fique mais cara.

“A economia de energia é essencial. Estamos no inverno amazônico, e o consumo já tende a ficar menor nesse período, mas, mesmo assim, precisamos de cuidado. É bom não deixar a porta de geladeira aberta durante muito tempo, sempre passar ou lavar roupas em grande quantidade, não colocar alimentos quentes dentro da geladeira porque isso força o consumo, manter o ar condicionado na média de 22 graus, e outras cautelas”, mencionou Fonseca. De todos os equipamentos, o mais “perigoso” é a geladeira, segundo ele, já que está em quase todos os lares e está sempre ligada.

NÚMEROS

  • Média de consumo dos paraenses: 150 kWh
  • Preço de cada quilowatt-hora (kWh): R$ 0,68
  • Tarifa da bandeira amarela: R$ 0,0134
  • Tarifa da bandeira verde: R$ 0
  • Gasto médio na bandeira amarela: R$ 104,01 (sem impostos)
  • Gasto médio na bandeira verde: R$ 102 (sem impostos)
  • Variação da bandeira amarela para a verde: -1,93%
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