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Dia dos Namorados aquece vendas em Belém 

A alta das vendas já começou. A expectativa é elevada e alguns lojistas esperam superar as vendas para o Dia das Mães,

Enize Vidigal

Os lojistas estão otimistas para o Dia dos Namorados, que será comemorado no próximo dia 12. A Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas projeta um crescimento de vendas em 8% em relação ao mesmo período do ano passado.  Em um shopping de Belém, os vendedores confirmaram o maior volume de vendas desde o último final de semana e estão com expectativa elevada para a data mais romântica do calendário anual.

A CNDL projeta que 100 milhões de pessoas deverão ir às compras até o próximo dia 12. A pesquisa mostra que o consumidor brasileiro deverá gastar em média R$ 232 com os presentes para o namorado ou a namorada. Com base nos anos anteriores, os produtos mais procurados costumam ser roupas, em 38%, seguidas de perfumes, cosméticos e maquiagem, que somam 24% da preferência.

O casal de aposentados Luiz Pacheco e Vanessa Mota, de 64 e 61 anos, foi passear no shopping, mas ainda não foi comprar os presentes. “Nós somos namorados, por enquanto”, avisa ele. “Não interessa a idade, se você puder namorar, melhor. A vida a dois é boa demais”, acrescentou. “Vamos comemorar o Dia dos Namorados com certeza”, concordaram. “Tem que ter alguma coisa (presente) para ilustrar o momento (Dia dos Namorados)”, acrescentou ele. “Ai dele que não comemore, que não me faça alguma surpresa (risos). A data é importante para apimentar a relação”, disse ela.

“Desde o dia 1º de junho a gente está tendo um grande movimento. Está bom, graças a Deus. A gente não estava esperando um movimento como o do Dia das Mães, mas a gente está achando muito bom”, contou a gerente de perfumaria Rosana Braga. A expectativa também é audaciosa, de atingir 120% de crescimento nas vendas, especialmente nas datas mais próximas da data comemorativa.

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A dona de sex shop, Elaine Tavares, destacou que o universo íntimo já atrai atenção em uma data como essa, mas a loja também está com kits promocionais de seis produtos por R$ 50,00 e peças de lingerie com 50% de desconto na segunda peça. “O fluxo começou a crescer na semana passada. A gente já está em ritmo do Dia dos Namorados”, segundo ela.

Já o sub-gerente de uma sapataria, Matheus Duarte, disse que o movimento esperado ainda não começou na loja dele. “O brasileiro deixa para a última hora. Estamos esperando maior movimento para os dias 10, 11 e 12”, avaliou. Mas a meta também é ampliar as vendas em 120%. “A gente está com a promoção de desconto de 15% em acessórios, como bolsas e mochilas, na compra de um calçado. A gente espera vender mais do que no mês das mães (maio). Desde o fim da pandemia as vendas só vêm crescendo e acreditamos que vai melhorar mais”, contou.

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O casal Flávio Machado e Naira Sarraf está investindo em um negócio próprio e, por isso, o Dia dos Namorados não está no foco. A ideia é priorizar o trabalho e eles ainda não decidiram como vão comemorar a data. “A gente deve comemorar com um jantar”, disse ela. “Talvez tenha presente, este ano. Nunca faltou presente, a gente sempre comemora”, ressaltou ele. Juntos há 16 anos e nove anos casados, eles sempre comemoram juntos a data especial.

Já o casal Fábio Moura e Lídia Moura já decidiu que vai trocar presentes no Dia dos Namorados, mas ainda não fez as compras. “Eu pretendo comprar esta semana. A gente sempre compra em separado para ser surpresa”, disse ele, que é advogado. “Eu vou deixar pra última hora, mas já tenho em mente o que vou dar (de presente)”, completou ela, que é empreendedora. “É importante dar presente para manter o romantismo. A gente já está há 20 anos juntos e ainda tem essa prática de sair para passear e de se presentear para comemorar o Dia dos Namorados”, contou ela. “É importante para reforçar a nossa união”, completou Lídia.

Ela destacou que, este ano, a situação econômica não está possibilitando que se gaste muito com presente, por isso, ela decidiu que vai comprar junto a microempreendedores para ajudar a dinamizar a economia. “É uma questão de equilíbrio, de ajudar os microempreendedores que estão na batalha para se manter no mercado. A gente tem que fazer o dinheiro circular para ajudar a economia a crescer.”

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