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Custo da cesta básica recua 1,16% na Grande Belém

Na comparação entre setembro e outubro, o custo médio passou de R$ 622,46 para R$ 615,22, aponta Dieese

Daleth Oliveira
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A cesta básica consumida pela população da Região Metropolitana de Belém ficou quase 1,16% mais barata em outubro, na comparação com setembro, aponta pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O resultado deixa Belém em 6º lugar entre as Regiões Metropolitanas mais baratas do Brasil, entre 17 pesquisadas.

Mesmo com recuo do preço médio, que passou de R$ 622,46 para R$  615,22, os alimentos ainda comprometem mais da metade do atual salário mínimo (R$ 1.212). Segundo a entidade, esse comprometimento é de 54,88% e as pessoas precisam trabalhar quase 112 horas para comprar os alimentos do mês.

O Dieese analisa ainda que o custo da cesta básica para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, ficou em R$ 1.845,66. Dessa forma, são necessários aproximadamente 1,52 salários mínimos para garantir as mínimas necessidades do trabalhador e sua família, apenas com alimentação.

No acumulado do ano, entre janeiro e outubro, o cenário do custo é outro: a cesta básica ficou 10,48% mais cara na Grande Belém, enquanto, no último intervalo de um ano, a alta foi de 14,26%.

Mais baratos

O Dieese afirma que no mês passado, o óleo de soja (queda de  9,30%), seguido do leite (-9,14%) foram os produtos que mais fizeram o preço da cesta básica ficar mais barata. Outros itens também ficaram mais em conta, apesar do recuo mais tímido no custo, como manteiga (-2,41%), feijão (-2,28%), e açúcar (-1,86%); tomate (-0,87%) e carne bovina (-0,45%). 

A psicóloga Rafaella Henriques, 39 anos, percebeu a baixa dos preços em alguns produtos em um supermercado do bairro Umarizal, em Belém. “De fato, o leite está mais barato, principalmente o desnatado, não vi tanta diferença no integral”, afirmou. Ela conta que o segredo para sempre economizar nas compras do mês é sempre visitar outros supermercados para comparar os preços.

image A psicóloga Rafaella Henriques disse que pesquisa os preços antes de comprar (Thiago Gomes / O Liberal)

“Sempre vou em mais de um local para fazer minhas compras. Assim, sei onde é mais barato cada item. Além disso, também tento me programar para comprar em dias promocionais, como o dia da carne, do hortifruti, do peixe, e assim por diante”, revelou.

Já a doméstica Nice Silva, 41 anos, disse que tudo continua caro, apesar de ter notado o recuo em certos alimentos. “O leite realmente baixou, mas ainda está caro. Espero que continue baixando e outros produtos também fiquem mais em conta”, desabafou.

Mais caros

Por outro lado, outros itens ficaram mais caros no mês de outubro. A entidade levantou que tiveram reajustes de preços o arroz (alta de 2,85%), seguido da banana (1,99%) e  café (1,33%).

Entre janeiro e outubro, o estudo mostra que a maioria dos alimentos ficou mais cara, como o leite (34,17% no acumulado), seguido do pão (28,90%), manteiga (20,13%), café (19,76%), feijão (17,53%); banana (15,61%), arroz (8,84%), açúcar (8,60%); carne bovina (7,74%) e da farinha de mandioca (4,15%). Apenas o tomate e o óleo de soja ficaram mais baratos no período, com queda de 12,93% e 4,88%, respectivamente.

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