MENU

BUSCA

Consumidores nortistas devem gastar 45% a menos com compras de final de ano, diz pesquisa

Em Belém, lojistas sentem queda no movimento e se decepcionam com as vendas

Elisa Vaz

Consumidores que vivem na região Norte devem reduzir em 45% suas compras de final de ano, na comparação com o mesmo período de 2021, segundo a pesquisa Radar, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).​ Este é o terceiro maior percentual entre todas as regiões do país, ficando menor que o índice nacional, que é de 46%. Em Belém, muitas lojas sofrem com o movimento baixo de clientes, mesmo faltando menos de 10 dias para o Natal. É o caso da gerente de uma loja de acessórios no centro comercial, ​Márcia Luana, que esperava um fluxo maior de pessoas no mês de dezembro e acabou se decepcionando.

VEJA MAIS:

Vendas altas

Já em outros estabelecimentos do centro comercial visitados pela reportagem o movimento era bom. Gerente de uma loja de sapatos, Agnaldo Araújo espera vender 10% a mais neste Natal do que no ano passado. "Estamos vindo de uma pandemia, em que o movimento ficou ruim para os lojistas, então tem uma expectativa de crescente", afirma. Segundo ele, o fluxo maior de pessoas começou na última sexta-feira (9) e deve aquecer ainda mais até o dia 24, na próxima semana. Os preços na loja continuam os mesmos do ano passado, diz o gerente, e o que mais está sendo vendido são as sandálias de salto alto femininas, que também são as mais caras da loja, chegando a R$ 200.

VEJA MAIS:

Compras antecipadas de Natal animam comerciantes de Belém
Lojistas estão otimistas com aumento de vendas no final de ano

A trabalhadora da área de serviços gerais Ane Pinho, de 37 anos, mora em Portel, mas decidiu passear em Belém e aproveitou para fazer as compras de Natal. No total, ela espera gastar até R$ 600 com presentes para vários familiares e amigos. Como são muitas pessoas para presentear, ela estava procurando itens em conta no comércio. "É melhor vir aqui porque tem mais variedade de peças e de preço. Vou comprar roupa, sapato, de tudo um pouco. Aqui a gente vem, entra, sai, é uma loucura mas dá para achar muita coisa", opina. Já as roupas que Ane vai usar no Natal e no Réveillon já foram garantidas antes, e a consumidora gastou cerca de R$ 1.000 com a produção.

Economia