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Concessionárias devem assumir aeroportos no 1º semestre de 2023

Anac prevê que contrato com as concessionárias seja assinado ainda em dezembro

Fabrício Queiroz

Atração de investimentos, novos voos, melhorias na infraestrutura e ampliação da oferta de serviços são os principais desejos de passageiros que circulam pelos aeroportos paraenses. A expectativa por essas melhorias cresceu depois que os terminais de Belém, Marabá, Santarém, Parauapebas e Altamira foram concedidos para a iniciativa privada em um leilão realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no mês de agosto. Passados quase quatro meses, o processo de transferência ainda não foi concluído e deve durar, no mínimo, cerca de 125 dias, segundo previsão da Anac em comunicado ao Grupo Liberal.

No caso de Belém, a modelo diz que está satisfeita com a estrutura e os serviços oferecidos, mas destaca que a privatização deve contribuir para melhorar a experiência dos passageiros, como a organização do estacionamento, a maior oferta de free shops e a diminuição dos custos de alimentação. “O aeroporto em si é um aeroporto muito bom, mas é claro que a gente consegue pontuar que há mudanças que podem ser feitas, inclusive essa questão da refrigeração porque aqui é uma região muito quente, então a refrigeração poderia melhorar. Outra questão é acessibilidade que a gente vê muito em outros lugares com mais elevadores ou um local que a gente conseguisse subir mais facilidade com malas. Isso é importante também para quem tem alguma necessidade especial”, avalia Julyana Lima.

Equipamentos do Aeroporto de Belém devem ser atualizados

Por sua vez, o técnico em segurança do trabalho Renato Albuquerque, 39, destaca a necessidade de renovação de alguns equipamentos em Belém, principalmente por conta das peculiaridades climáticas da região amazônica. Ele cita o exemplo dos fingers, que são as instalações utilizadas na entrada e saída dos aviões. “O finger das aeronaves, que acopla na hora do embarque e desembarque, é muito quente e quando chove a parte que encosta na porta da aeronave molha alguns clientes. O aeroporto em si, quando chega naquele período de verão, por volta de 12h até às 15h, é muito quente aqui, então precisa melhorar a questão do ar-condicionado”, sugere.

Na opinião de Renato, problemas pontuais podem prejudicar a impressão que os turistas fazem da cidade, por isso é preciso atenção a todos os detalhes. “O importante é que venham os investimentos, sejam públicos ou privados, tem que investir porque um aeroporto desse, como Belém, onde vem gente de tudo quanto é canto desse planeta tem que ter mais investimento”.

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