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Comissão da Alepa entrará com pedido de auxílio para peixeiros essa semana

Deputado Orlando Lobato falou ainda sobre o pedido de auxílio para pescadores, que será enviado ao Ministério da Pesca e Aquicultura.

Natalia Mello

O presidente da Comissão Permanente de Pesca e Aquicultura da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Orlando Lobato (PMN), afirmou que entrará ainda esta semana com o pedido de auxílio emergencial para comerciantes de peixe do Estado. De acordo com o deputado, uma conversa prévia com o governador Helder Barbalho já ocorreu e o chefe do Executivo estadual foi receptivo quanto à possibilidade de conceder auxílio a esses trabalhadores, impactados pela proliferação de informações não confirmadas de casos da doença da urina preta em território paraense.

“Na última semana fizemos a audiência pública e antes disso estive com o governador. E ele foi recepctivo quanto ao auxílio. Estaremos encaminhando um documento para ele para oficializar a proposta. Com relação aos pescadores, também vamos encaminhar uma demanda ao Ministério da Agricultura, que detém a pasta da pesca e aquicultura no Brasil, e ainda à Previdência Social, para discutir a possibilidade de uma parcela extra de seguro defeso para eles”, detalhou o parlamentar.

De acordo com o deputado, sobre o valor do auxílio estadual, ainda será discutido, já que como ele afirma, “provavelmente não será somente um mês, é para socorrer os trabalhadores prejudicados nesse períofo e que já tem quase 30 dias. O mercado e a feira precisam das pessoas para ter sucesso nos negócios, e o peixe é um produto extremamente importante do ponto de vista econômico e social. Não podemos deixar que uma atividade tão importante como a pesca ser prejudicado por uma suspeita”, ressaltou.

Participaram da audiência, além de deputados e membros da sociedade civil organizada, representantes do Instituto Evandro Chagas, Associação dos Balanceiros do Ver-O-Peso, da Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Agencia de Defesa Agropecuária do Pará (ADEPARÁ) e o Sindicato dos peixeiros de Belém (Sindpeixe).

Sobre o avanço das ações da prefeitura de Belém neste contexto, a Secretaria Municipal de Economia (Secon) informou, por meio de nota, que está solidária com a situação difícil enfrentada pelos peixeiros e demais trabalhadores e empreendedores do setor, e acompanha junto às autoridades sanitárias a evolução das orientações a respeito do assunto. A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), também afirma que comunicou várias vezes à sociedade que não há nenhum caso confirmado da síndrome de Haff na cidade, não existindo, portanto, qualquer motivação que indique restrições à comercialização ou ao consumo de pescado na capital.

A Secon disse ainda que está também avaliando, permanentemente, a dimensão e profundidade do problema econômico junto aos trabalhadores do setor, e que tem dado conhecimento e publicidade às orientações baseadas em fundamentos científicos e desmistificando as notícias falsas sobre o assunto, que circulam nas redes sociais.

Já a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informa que técnicos do Departamento de Vigilância Sanitária seguem visitando as feiras e estabelecimentos comerciais de venda de pescado aumentado a atenção à inspeção sanitária destes locais e orientando sobre a importância do acondicionamento correto do pescado. A Sesma reforça que, até o momento, não foi detectado nenhum indicativo que sugira a necessidade de restrição ao consumo de pescados na capital. Quanto aos casos suspeitos, os três receberam alta e seguem sob monitoramento e investigação por parte da secretaria.

A reportagem do Grupo Liberal solicitou um posicionamento do Estado sobre o avanço das ações relacionadas aos trabalhadores no Pará e aguarda um posicionamento.

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