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Comércio de Belém nota baixa procura nas vendas de moda praia faltando poucos dias para julho

A expectativa dos vendedores é que o faturamento do veraneio aumente quando iniciar as férias. Lojistas acreditam que consumidores vão deixar para comprar de “última hora” sungas, biquínis e maiôs

Amanda Martins

Diferentemente dos anos anteriores, as vendas de biquínis, maiôs, sungas e saídas de praias estão fracas em 2023. Na avaliação dos lojistas do centro comercial de Belém, a baixa procura pela moda verão está ligada ao fato dos consumidores paraenses aproveitarem o mês de junho para comprar figurinos de estampa xadrez. A reportagem do Grupo Liberal visitou as principais lojas da Rua Conselho da João Alfredo, no bairro da Campina, na manhã da última terça-feira (20), e constatou que a maioria das vitrines estampam peças juninas, timidamente roupas de praia estão começando a ganhar espaço.

“Eu acredito que vai melhorar. As pessoas que vieram comprar estão buscando uma blusa quadriculada, mas disseram que vão voltar para comprar as roupas de verão, porque querem pegar realmente o que tem de novidade”, disse Brenda otimista. 

Na loja, os preços do maiô, conjuntos e a saída de praia variam de acordo com os modelos, cores e formas. A vendedora explicou, que na promoção, o sutiã e a calcinha do biquíni podem buscar R$ 89; o mais simples, a R$ 78; o maiô, a R$115; e as saídas podem variar de R$ 55 a R$ 75.

Pouca demanda de consumidor gera barateamento de moda praia 

Em uma loja de roupas localizada na Rua João Alfredo com a Campos Sales, a estratégia adotada para enfrentar a baixa procura de clientes por peças praianas é  diminuir os preços dos produtos. Segundo a vendedora Josinelma Pinho, 25, uma cliente pode conseguir comprar um conjunto de biquíni e uma saída de praia por menos de R$ 60. 

image Vendedora Josinelma Pinho (Ivan Duarte / O Liberal)

“Esse ano o custo benefício das peças está bem melhor por conta da quebra no movimento dos clientes. Estamos abaixando o valor e o preço está agradando os clientes, porque ficou abaixo do mercado”, disse a vendedora, acrescentado que a maior clientela por ora são as pessoas vindas do interior do Pará. 

Mas, Josinelma garante que quem quer comprar biquíni ou maiô bonito e barato precisa se organizar, fugindo da alta demanda de julho, onde os produtos costumam ficar mais caros. “O brasileiro em si tende a mania de deixar para a última hora. Quanto mais cedo, mais tempo para escolher o que quer com calma e ter várias opções”, aconselhou a lojista. 

Clientes buscam por economia e qualidade de produto

A diarista Fabiana Lobato, 47, tirou a manhã para passear com a nora no comércio de Belém e pesquisar preços de biquínis e maiôs. Ela, que já planeja viajar para a Praia de Marudá, no nordeste paraense, nas férias, visitou mais de três lojas para decidir qual possui o melhor valor e a peça mais confortável.

“Preferi vir logo procurar meu biquíni porque sei que mês que vem vai aumentar de preço, e para achar o modelo ideal podia demorar, porque as lojas ficam lotadas e sobra só o ‘resto’”, acrescentou Fabiana. 

Para fugir do sufoco e não correr o risco de ficar sem um biquíni para usar em julho nas praias de Salinópolis (PA), a estudante Jucinara Lima, 17, decidiu se adiantar com a mãe, e juntas, saíram em busca de comprar as roupas de banho. 

A compra com antecedência irá fazer com quem Jucinara consiga economizar dinheiro. Isso porque, a universitária disse ter notado como os preços das peças estão em conta. “Ainda estou olhando, quero escolher uma cor bem verão e acho que vou achar porque são muitas opções”, afirmou. 

 

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