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Com alta de 1,2% no PIB no 2º trimestre, Brasil tem o 7º maior crescimento no mundo

O resultado surpreendeu o mercado financeira e o Brasil ficou à frente de países como México, França, Alemanhã, Reino Unido, Estados Unidos e China

O Liberal

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços finais produzidos, cresceu 1,2% no 2º trimestre deste ano, no Brasil, na comparação com o trimestre anterior, segundo o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgados nesta quinta-feira (1º), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado surpreendeu analistas do mercado financeiro, que esperavam alta de 0,9%. Levantamento feito pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, mostra que a expansão do Brasil foi a 7ª maior entre 26 países, à frente de países como México (+0,9%), França (+0,5%), Alemanha (+0,1%), Reino Unido (-0,1%), Estados Unidos (-0,2%) e China (-2,6%). As informações são da Agência Brasil e portal Poder 360.

Este é o quarto resultado positivo em seguida do indicador, depois de ter recuado 0,3% no segundo trimestre do ano passado. O PIB chegou a R$ 2,404 trilhões em valores correntes.

No ranking, os seis países que ficaram à frente do Brasil foram Holanda (+2,6%), Turquia (+2,1%), Arábia Saudita (+1,8%), Israel (+1,6%), Colômbia (+1,5%) e Suécia (+1,4%). Com esse crescimento, o Brasil também voltou a integrar o top 10 das maiores economias mundiais no 1º trimestre de 2022.

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Com o resultado, o avanço do PIB no primeiro semestre é de 2,5% e a atividade econômica do país ficou 3,0% acima do patamar pré-pandemia, verificado no quarto trimestre de 2019. O IBGE afirma que a economia chegou ao segundo patamar mais alto da série, atrás somente do que foi registrado no primeiro trimestre de 2014.

Segundo o Instituto, o crescimento no segundo trimestre foi influenciado pela alta de 1,3% nos serviços. A indústria teve alta de 2,2% e este foi o segundo resultado positivo consecutivo do setor, após a queda de 0,9% no quarto trimestre do ano passado.

Já a agropecuária, depois de recuo de 0,9% no último trimestre, variou 0,5% no segundo trimestre deste ano, enquanto o consumo das famílias avançou 2,6% no segundo trimestre - maior percentual desde o quarto trimestre de 2020, quando registrou 3,1%.

Em movimento contrário, o consumo do governo caiu 0,9%, depois de apresentar estabilidade no trimestre anterior, quando registrou queda de 0,1%.

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