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Cesta básica dos paraenses fica mais cara; café, açúcar e leite tiveram os maiores reajustes

Custos da alimentação compromete mais da metade do atual salário mínimo

O Liberal

Pelo nono mês consecutivo, a cesta básica consumida pelos belenenses ficou mais cara, segundo a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA). Em Belém, o custo da alimentação básica já compromete mais da metade do atual salário mínimo.

Atualmente, Belém ocupa a 12ª posição no ranking das capitais brasileiras com as cestas básicas mais caras do País. No mês passado, segundo o balanço do Dieese, todos os produtos que compõem a alimentação básica dos belenenses registraram aumentos de preços, com destaque para o café, com alta de 6,65%; seguido do açúcar, com alta de 5,31%; tomate, com alta de 2,69%; leite e arroz, ambos com alta de 1,78%; feijão, com alta de 1,46%; manteiga, com alta de 1,32%; óleo de soja, com alta de 0,44%; farinha de mandioca, com alta de 0,42%; pão, com alta de 0,34%; banana, com alta de 0,28%; e a carne bovina, com alta de 0,16%.

A pesquisa também aponta que para comprar os 12 itens básicos da cesta, o trabalhador belenense comprometeu 52,92% do salário mínimo (no valor de R$ 1.100, em vigor desde 1º de janeiro deste ano), ou seja, um custo de R$ 538, 44 em média, e precisou trabalhar 107 horas e 41 minutos das 220 horas previstas em Lei.

Para a dona de casa Shirley da Silva, está cada vez mais difícil garantir o sustento da família. “Não temos para onde correr. A situação está ficando cada vez pior. Até a cesta que antes era uma forma de economizar agora aumentou. Temos que buscar novas alternativas porque não podemos ficar sem o nosso alimento”, afirma. 

Comparativo

Nos últimos 12 meses, o reajuste acumulado do custo da alimentação foi de 15%, o que representa um percentual superior à inflação estimada em torno de 11% (INPC/IBGE) para o período. Os alimentos analisados registraram os seguintes aumentos: café, com reajuste de 55,73%; seguido do açúcar, com alta de 37,97%; óleo de soja, 27,13%; carne bovina, 28,84%; tomate, 18,40%; manteiga, 18,20%; arroz, 11,26%; banana, 9,66%; pão, 6,92%; leite, 6,13%; feijão, 5,79%; e farinha de mandioca, com alta de 3,74%.

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