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Cerca de 4,2 mil vagas de empregos temporário devem ser abertas no final de ano em toda a RMB

Apenas no setor supermercadista, em média, 20% dos temporários acabam sendo efetivados nos meses seguintes

O Liberal

Com a proximidade do final do ano, crescem as expectativas em torno das chamadas contratações temporárias para setores como indústria, serviços e comércio. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Pará estima que cerca de 4,2 mil pessoas sejam beneficiadas com essas vagas em toda a Região Metropolitana de Belém (RMB), no período correspondente aos últimos meses do ano. 

Segundo o Dieese/PA, o setor do comércio, com destaque para os supermercados e os shoppings centers, deve ser um dos maiores responsáveis pela abertura dessas novas vagas, impulsionadas, principalmente, pelo Círio de Nazaré, Dia das Crianças, Black Friday e outros eventos que já começam a preparar a economia para o Natal e Ano Novo. 

O presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), Jorge Portugal, confirma essa expectativa e diz que está otimista com os próximos meses. Ele acredita que a economia brasileira está dando sinais claros de recuperação, com a deflação, por exemplo, dos itens que compõem a cesta básica, além da queda nos preços das tarifas de energia e combustíveis. “Tudo isso, sem dúvida, já está aquecendo a economia e, com isso, as pessoas passam a ir mais às compras, o que gera mais oportunidades de emprego dentro desses setores”, pontuou. Segundo Portugal, em média, cerca de 20% das pessoas que são contratadas como temporárias no final de ano acabam sendo efetivadas nos meses seguintes. 

Foi o que aconteceu com o publicitário Willian Borges, de 28 anos, que trabalha em uma grande rede de supermercados da Região Metropolitana de Belém. Ele foi chamado para atuar como temporário na área de marketing da empresa e, três meses depois, acabou sendo contratado. “Acho que o emprego temporário dá oportunidade da empresa conhecer bem o funcionário, saber quais são suas qualidades e ver se ele realmente vai funcionar no trabalho, informações que normalmente não dá pra ver só pelo currículo”, destaca o rapaz, que já pensa em alçar voos mais altos. “Eu sigo estudando, me qualificando e quero, sim, continuar crescendo dentro da empresa”, finaliza ele, que hoje atua como designer gráfico. 

 

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